segunda-feira, fevereiro 18, 2008

ESTES ROMANOS SÃO LOUCOS!


Alea jacta est

Chegados da Grécia onde tinham ajudado Tragicomix a ganhar os Jogos Olímpicos para poder papar a linda princesa grega, Astérix e Obélix tiveram o seu usual banquete vigiado pelo amordaçado Cocofonix, o bardo, que canta mal como o caralho da sua avó.
Os javalis eram muitos, a alegria também… a alegria de alguns, porque Obélix, dessa vez, limitou-se a comer, e devagarinho, um único suíno despicado. Obélix tinha saudades de Falbala e tendo tinha visto Tragicomix com a princesa helénica, então ainda ficou pior. A sua amada estava ausente, partira com Apaixonadix para Lutetia, Paris para os leigos.

Dias e dias de tristeza onde nem as rochas tiveram o prazer de ser moldadas em menires, calhaus de grande estudo posterior, levaram Astérix, cansado de tentar animar o seu melhor amigo, a implorar a Panoramix, o druida, que alguma coisa fizesse para que o seu amigo recuperasse a alegria que parecia perdida. O druida, que só não perdia o medo de que o céu lhe caísse em cima, aliás como todos os habitantes da sua aldeia, procurou o seu bisavô e roubou-lhe pó de pedaço de unha de unicórnio gay, roubou-lho porque não esteve para enigmas, e com isso fez uma poção que, ao juntar-lhe um cabelo perdido da mulher que tirava Obélix da vida, criou uma nova Falbala. Poção essa roubada posteriormente pela autora de Harry Potter.

Uma história foi inventada: o regresso de Falbala devia-se à sua separação de Apaixonadix, que afinal era impotente.

Obélix, ao ver o seu amor chegar, revirou os olhos para cima: “Oh! Fálbáláááá´, Oh! Oh!...” e pôs as mãos atrás das costas, que é como quem diz à frente, mas a língua portuguesa tem destas imprecisões, aliás tudo se parece com o seu dono e uma língua tão complicada só podia vir dum povo que complica, que burrocratiza, e virou os olhos para os pés, corando. Falbala beijou-lhe a testa e disse-lhe que tinha saudades suas, o que ainda o fez corar mais, tanto que pegou no Ideiafix e foi para casa, esquecendo-se de estrangular javalis para o jantar.

No dia seguinte, bem cedo, voltou às rochas, não dando nenhum murro em nenhum romano com quem se tinha cruzado, facto que os deixou tão atónitos que correram a informar o chefe do batalhão a que pertenciam que a aldeia dos malucos tinha perdido a poção mágica. Esculpiu o seu mais belo menir, colocou-lhe um grande laço e prantou-o à porta de Falbala que, quando saiu para comprar leitinho, teve uma bela surpresa, surpresa essa que lhe pespegou uma grande ideia na cabeça: convidar Obélix para jantar.

Obélix, ao receber o convite, lido por Astérix, ficou fora de si, começando a andar à roda que nem o seu cãozinho quando tentava apanhar o rabo. Louco como estava, tomou um grande banho com pétalas de rosa imersas na água, fez a barba que já tinha 3 dias, aparou os pêlos dos colhões, vestiu as suas melhores calças listadas e ainda foi apanhar as mais belas e perfumadas flores da floresta para oferecer a Falbala.

O jantar era composto duma entrada de tostas cobertas de patê de javali, um prato de javali recheado de frutos silvestres e uma sobremesa de leite (de javali fêmea) creme queimado com unhas de javali, acompanhado de um vinho suave, mas perfumado com gotas afrodisíacas elaboradas pelo nosso druida.

Falbala tinha um vestido justo que lhe fazia sobressair os seios até ao início dos mamilos e uma racha até à anca esquerda, por cima duma lingerie vermelha, de muito pouco e fino tecido.

A casa estava perfumada com velas e essa era a única luz que a iluminava e que a aquecia bastante.

As primeiras palavras de Obélix, ao entrar na casa de Falbala, foram (visualizar Gerard Dépardieu ao ver Falbala desaparecer em bolas de sabão, no filme “Astérix e Obelix contra César”): “Oh! Fálbáláááá´, Oh! Oh!...” Só que desta vez ela não se dissipou. Ah! pois não…

Esta Falbala, que nunca conheceu Apaixonadix, sabia-a toda e começou por ser ela a pôr o patê nas tostas e a colocá-las na boca de Obélix, chupando os dedos seguidamente, com um ar ingénuo e, ao mesmo tempo, sensual e provocador.
Trinchou o javali muito debruçada, de forma a que Obélix não precisasse muito de puxar pela imaginação para saber como eram os seus seios.
Comeu o leite creme com os dedos, dando-os, de vez em quando, a Obélix para os chupar também.

O ingénuo do Obélix falava devagar, mas quase ininterruptamente, tal era o nervosismo, com algumas paragens lógicas. Não conversava, contava histórias hilariantes, entrecortadas com poemas de amor que compunha de improviso:
“Oh! Falbalá, se visses um romano que eu sentei num ramo duma árvore e lhe fiz adeus; ele começou a rir contente por não o ter esmurrado e eu, então, arranquei a árvore onde ele estava e lancei-a ao ar, mas ele caiu entretanto e continuou rindo por ter tido a sorte de não ter sido ejectado também, riu até que a árvore caiu com o tronco em cima dele e, olha, deixei de vê-lo.” Falbala riu até às lágrimas, provocando-lhe os versos:
“Oh! Fálbálá, se eu fosse uma lágrima tua
nunca choraria para não te perder.”

Mas a sobremesa chupada a dedo fez com que Obélix corasse por um motivo diferente e o facto de ter caído dentro do caldeirão da poção mágica, que tornava a aldeia gaulesa em que vivia invencível perante os doidos dos romanos, teve outra consequência que só é revelada neste preciso momento: a sua erecção era uma tesão de poção, oh! se era! E Falbala apercebeu-se bem disso quando lhe foi limpar um pingo de leite creme caído sobre as calças: “Oh! Obélix!, Oh!, Oh!…” - suspirou ela.

A noite acabou por assustar os aldeões que tentavam perceber se era o céu que lhes caía em cima se os romanos que chegavam aos milhares para os conquistar; só Astérix e o Panoramix sabiam o que realmente se passava.

Obélix acabou por se levantar e agarrar Falbala pela cintura como a um menir, beijando-lhe a boca doce, como sempre sonhara. Os pés de Falbala perderam o chão e, sentindo-se levitar, agarrou-se ao candeeiro de tecto, expondo a lingerie de baixo ao homem que lhe colocou as pernas sobre os seus ombros, lhe desviou as cuecas e lhe sorveu o sexo como devorava um javali em tempos de vitória aos romanos. Fê-la largar o candeeiro e sentar-se no seu sexus virilis, agarrando-lhe as ancas e lambendo-lhe os seios como fazia aos seus dedos quando o javali terminava e ele ainda tinha vontade de mais. Pô-la de quatro, com a cabeça no chão e o rabo bem arrebitado (como se pode aprender no blog Entre Palavras) e besuntou-a de leite creme, saboreando-a seguidamente, chupando-a outra vez, chupando-lhe o sexo húmido e doce até sentir que ela se vinha, retirando a boca e espetando-lhe de novo o pau.

Obélix está louco de amor, de paixão, de tesão, o seu caralho (por acaso quer dizer o cesto em cima do mastro onde está o vigia do barco) parece o mastro dos barcos dos piratas que fogem sempre que o vêem, a sua respiração provoca sons de trovoada, parece que o céu vai cair…
Falbala sente-se a escorrer, todos os seus poros descarregam uma energia que dava para voltar a queimar o leite creme, está prestes a vir-se, a sua boca baba-se ao mesmo tempo que grita frases desconexas…
Ideiafix está à porta a uivar de ciúmes, o seu dono trocou-o por uma mulher que dá mais ao rabo que ele próprio.

A aldeia não dorme, Matasétix, o chefe da aldeia, é transportado sobre o seu escudo até junto de Panoramix. Sim, os romanos acreditaram que estes gauleses tinham perdido a sua poção e guarnições de legionários caminhavam para a aldeia.
Os romanos estavam perto dos portões. Preparavam-se para rebentá-los.

O druida ria-se do receio de Matasétix, não acreditava na invasão de romanos que, realmente, se aproximava.
“Por Tutatis, milhares de romanos vêm aí!”

Astérix também tinha sido incomodado por Veteranix, o ancião, e pela sua jovem mulher, que o avisavam dos romanos. Também ele se ria e mais ainda pensando que Panoramix também poderia duplicar a boazona do velho…

BUUUUUUUUUUMMMMMMMMMMMM!!!!!!!!
Os romanos tentavam rebentar os portões com grandes troncos de árvores.

BUUUUUUUUUUMMMMMMMMMMMM!!!!!!!!
Os romanos, vindos dos campos fortificados de Babácomrum, Aquarium, Laudanum e Factotum rebentavam a entrada da aldeia. Os romanos entravam na aldeia gaulesa.

YUUUUUUUUUUUUPPPPPPPPPPPPPPPIIIIIIIIIIIIIII!!!!!!!!!!!
Obélix tem o seu primeiro orgasmo com uma mulher, não com uma mulher qualquer, mas com a mulher da sua vida.

O som já não chega aos ouvidos de Panaromix e de Astérix do lado da casa de Falbala. Chega, realmente, do lado das portas da aldeia.

Ideiafix ladra de forma assustadora, despertando Obélix que caíra, exausto, sobre Falbala, fazendo-a desmaiar.

Os romanos, tendo surpreendido os gauleses pela calada da noite e sem poção, tornam-nos seus prisioneiros, inclusive Astérix que não tinha tido tempo para se aperceber do que se passara, inclusive o nosso druida, vencedor de todos os concursos de feitiçaria, promovidos pela Lua Feiticeira.

Obélix sai de casa de Falbala para ver o que se passa com o seu cãozinho e vê magotes de romanos levando, amarrados, os seus amigos. Vê Astérix que tem a boca amordaçada e olhos muito abertos.
Obélix fica chateado. Obélix não queria que alguém o incomodasse nessa noite. “Estes romanos são loucos!” Obélix esmurra os que prendem Astérix, tira-lhe a mordaça e este diz-lhe para que salve o druida.
Obélix não precisa do druida, ninguém precisa de poção mágica. Obélix está mesmo zangado. Obélix entra numa cena de pancadaria, a segunda coisa melhor que foder Falbala, e salva toda a aldeia.

Os soldados romanos pedem a reforma antecipada.
Oscula Lunae

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