quarta-feira, janeiro 23, 2008

O REGRESSO DOS IRMÃOS DALTON II

(Continuação)

Enquanto isso, já não muito longe dali, assobiava um cowboy em cima do seu cavalo, seguido dum estúpido cão.


Joe Dalton, cujo álcool, tal como a ira, lhe subia rapidamente à cabeça, pediu à moça que se ajoelhasse e que subisse o saiote. Queria despachar o assunto duma forma rápida. Porém, em vão, porque a coisa não entesava. Ainda lhe pediu um trabalhinho manual, a moça até era prendada, desde criança que fazia bordados de Bilros…, mas nada. Pediu-lhe um trabalho oral… a mesma coisa: nada. Chumbava sempre. A matéria estava sabida e na ponta da língua, mas nada fazia disparar o ponteiro.

Luky Luke já encontrara a mãe Dalton numa clareira da floresta, nas imediações da cidade; tentava fazer uma fogueira, mas os troncos que apanhara estavam demasiado húmidos, daí a fumarada sem chama. Vendo a azáfama em que se encontrava, o cowboy tirou uns parafusos das rodas da carroça. Para o caso de não apanhar os filhos entretanto, prendê-los-ia naquele local, quando o carro descarrilasse.

No quarto ao lado, William pedira a Annie Oakley que se despisse toda. Ousado, muito ousado o rapaz, pois mulheres completamente nuas era coisa que não se via naquela época. Ela obedeceu e deitou-se languidamente na cama, contorcendo-se como uma enguia a desovar no mar dos Sargaços. Este Dalton, aliás, como os outros, nunca vira uma rapariga tão despida. Só os brincos, os anéis e os colares não lhe permitiam parecer uma Eva. O jovem abriu muito os olhos, fixou muito as mamas que eram bem rijas ou não tivesse a jovem ainda só 22 anos. Arregalou ainda mais os olhos para a pintelheira que lhe pareceu um ouriço, pediu-lhe que abrisse bem as pernas e, qual ginecologista, disparou a vista para o buraquinho…. E, olha, veio-se. Aborrecido pelo derrame súbito do esperma, fez aquilo que faz, realmente, uma mulher gritar, aquilo que faz qualquer uma, hoje em dia, ir aos arames. Não Annie, porque essa já há muito que aprendera que o cliente tem sempre razão: limpou o instrumento aos cortinados, desculpando-se com o facto de ter estado muito tempo na prisão e prometeu-lhe que agora é que seria. Deu umas pancadinhas na pilinha, mandou a moça virar-se ao contrário, mandou-a abrir mais as pernas, mandou-a empinar o cu, mirou-o… e puff… Oh ! Não! Outra vez ?

O pistoleiro mais rápido do Oeste chegou Nothing Gulch. Entrou no banco e não viu agitação alguma, puxou dum cigarro, porque na altura a censura ainda não o tinha substituído por uma palha. Acendeu o cigarro e eu também acenderia agora um, mas não posso porque estou a deixar de fumar e já não há nenhum cá em casa, nem perdido em bolso de casaco algum. Foda-se!

Continua… agora não, que com a história do cigarro stressei.

Beijos sem sabor a tabaco.

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