sábado, dezembro 29, 2007

Diana, Tó e Festa de Passagem de Ano (Conto Erótico, mas ao Contrário IV)

(Qualquer semelhança entre esta imagem e o texto é pura coincidência)


Sinceramente, sempre pensei que o Conto Erótico, Mas ao Contrário III encerrava a história, mas como vários bloguistas me deixaram comentários à espera da continuação, cá vai:

Coincidência das coincidências, na passagem de 2006 para 2007, Tó, o amigo do cromanhon, do Fernando, Nando para os amigos, encontrou-se na mesma festa com a Diana, a amiga da Sara. Devem lembrar-se que as fatídicas quecas tinham sido em noite de Inverno e que o Fernando não tinha chegado a contar ao Tó que tinha vomitado os próprios sapatos, aquando lhe relatava que tinha dormido com a Sara, a boazona, amiga da colega. Pois, pouco mais dum mês se passou e eis que o Tó e a Diana, agora mais amiga das mulheres, se encontram no mesmo réveillon.
Tó, mal lhe pôs os olhos em cima, pensou que se havia de pôr todo ele em cima dela e depois pensou que havia de lhe sacar a história que o Nando não tinha chegado a terminar, aquele panasca… Por esta ordem ou por outra que isso agora não é importante. Aproximou-se da Diana e logo após tê-la cumprimentado, armou-se em gracioso, tinha lido na revista Max Men que as mulheres gostavam de homens com humor, só não tinha percebido é que gostam de humor natural, não forçado, não de homens que se armam em engraçadinhos, mas adiante. Perguntou-lhe logo se o pai dela era Pato Bravo. Perante o estado atónito e a resposta negativa, além dum “Porquê?” com muito espanto, respondeu-lhe: “Ora, porque o teu rabo é uma obra”. Diana fez a cara que imaginam, virou-lhe as costas e ai! Que os gajos da revista já me enganaram, pensou o Tó e foi atrás dela, a dizer que estava a brincar, que não se ofendesse, que era noite de festa e que, realmente, achava que ela tinha um corpo lindo, não só o rabo, as mamas também, desculpa, desculpa, já disse merda outra vez e engasganço atrás de engasganço, a Diana escapuliu-se para o WC.
Mas o Tó era persistente e se já concluíra que não iria para a cama com a febra, ainda tinha esperanças de vir a saber o final do Fernando e da Sara. Pegou em dois copos de whisky, porque o champanhe ainda não tinha sido aberto e foi prostrar-se à porta casa de banho das mulheres. Quando Diana saiu, fez olhos de carneiro mal morto e ofereceu-lhe um dos copos, pedindo de novo desculpa e dizendo que tinha que lhe perguntar uma coisa, uma cusquice. Diana, sem vontade de continuar a falar com o marmanjo, achou que o iria ouvir e que, se ele estava realmente armado em cusco, então ela só teria de inventar alguma porcaria e vingar-se da indelicadeza. Tó, na sua inocência, contou-lhe tim tim por tim toda a conversa que tinha tido com o Fernando. Diana ficou impressionada com o facto de se aperceber que os homens afinal gostam mais de bisbilhotices que a s mulheres, não se espantou, está claro, com o facto do outro de ter gabado com o amigo dos seus dotes de garanhão. Esteve quase para contar a verdade, que a amiga tinha vomitado quando viu que tinha dormido com tal Tony Ramos, mas em versão filme de terror e que o outro tinha feito o mesmo, não pela mesma razão, obviamente, mas não resistiu e tornou a história ainda mais interessante:
- Bem, eu vou-te contar, mas prometes que não contas a ninguém, e olha que só o faço porque sei que és muito amigo do Fernando, por isso tenho a certeza que não farás nada contra ele.
- Claro, a minha boca é um túmulo.
- Ah, não sei, tenho medo que contes a alguém…
- Não conto a ninguém, juro.
- Mas olha que nem ao Nando deves contar, olha que ele pode ficar magoado…
- Pela minha saúde, confia em mim.
- Bem, é que… (Diana fazia que hesitava para dar mais veracidade à história) a Sara estava grávida…
- Quê???!!!!
- Então, queres saber ou não?
O Tó lembrou-se logo que tinha sido por causa das suas interrupções que o Nando não tinha contado tudo e resolveu não abrir mais a boca.
- Bem, como ia dizendo, a Sara estava grávida e por isso teve aquele vómito matinal; o Fernando viu-a vomitar e quis ajudá-la, ela não quis, disse que não era nada, o Fernando insistiu, insistiu, quis saber se era por causa dos copos, a Sara disse que não: o Fernando então quis saber porquê e olha, tanto insistiu que ela acabou por lhe dizer a verdade… e o pior (dá uma grande gargalhada) o Fernando perguntou logo se o filho era dele. Imagina tu que o otário dá uma queca à Sara e acha que ela nessa manhã já está a vomitar por ter engravidado dele.
- Que bronco…


Desejo que o próximo ano seja melhor que este e que os broncos deste e doutros países comecem a escassear… é pedir demais, já sei, o Aladino também não me quis realizar esse desejo, por isso atirei a lamparina fora.
Continua

Beij08s
da Feiticeira

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