segunda-feira, outubro 01, 2007

SÓ PARA OS MEUS BLOGUISTAS

Quem conhece o meu blog sabe que há duas linhas que se cruzam nos meus textos: o humor e o erotismo, logo sabe que os meus posts têm como base a fantasia, a imaginação…, não tenho intenção de filosofar, de fazer pensar, de despertar mentalidades, não que não considere tudo isso importante, até porque costumo ler blogs cujos autores têm essas intenções; os meus objectivos são apenas divertir-me, porque me dá gozo libertar a minha imaginação através da escrita e fico feliz por saber que divirto os outros e sei que isso acontece pelos comentários que recebo e pela origem desses comentários, pois há bloguistas que há muito tempo comentam qualquer coisa que escreva.
Por todas estas razões, nunca me dei ao trabalho de moderar comentários e muito raramente recebi algum que me desagradasse e que o tenha apagado.
Infelizmente, nem toda a gente compreende que mesmo nos blogs há liberdade de expressão e a liberdade termina onde começa a do outro, ou seja, se não gostamos do que lemos, temos várias hipóteses: ou não lemos até ao fim ou fazemos uma crítica construtiva ou, então, pura e simplesmente não deixamos comentários. Tudo isto para dizer que, para meu espanto, o meu post anterior feriu tanto a sensibilidade de um anónimo e só podia ser anónimo – caso que me deixou atónita – que me deixou muitos comentários agressivos e ofensivos, daí que, num primeiro impulso, tenha apagado o post e, num segundo impulso, tenha recolocado o mesmo, deixando, no entanto, a impossibilidade de permitir a quem não dá a cara do comentar.
Lamento o ter de moderar comentários, coisa que também não gosto ou não gostava de encontar em blogs que costumo ler e peço desculpa por este texto sair do perfil de todos os outros.
Sinceramente, fiquei sem vontade de voltar a postar, pelo menos, nos próximos tempos, pois nunca pensei que alguém se sentisse tocado por um “conto”.

ORGILHA

Orgilha que é como quem diz Orgia em Sevilha

(Este é o primeiro conto após as férias e após um período de tanto trabalho que me deixou livre apenas para deixar alguns comentários por aí…)

Fui eu, o meu marido e mais dois casais numa carrinha, neste último fim-de-semana, a caminho dum bar swing, em Sevilha. Na viagem ia tudo muito excitado, ou quase tudo, reconheço que nós os dois estávamos um bocado expectantes com a situação, além de não conhecermos tão bem os outros dois casais como eles se conheciam entre si. De toda a forma, o pessoal divertiu-se, houve mesmo uma das mulheres que chegou a limpar a rata da outra no WC, houve fotos tiradas na rua em posições e em pernas à vista que, caso alguém nos visse iria, de certo, desconfiar do grupo…
E houve muita ansiedade, muitos planos, muita imaginação a fluir, muitos medos também. Havia quem estivesse por tudo, quem tivesse medo de encontrar quem não lhe agradasse e ficasse sem saber o que fazer, quem tivesse medo de outros elementos do próprio grupo, quem receasse gorar as expectativas dos outros…
Mas nada do que se tinha imaginado aconteceu de facto. O bar estava quase vazio e espanhóis não se cruzaram connosco. Acabámos por brincar sozinhos no Jakuzi, acabámos por brincar só os seis.
Houve trova de casais, houve alguns apalpões e beijos entre mulheres, no entanto, nenhuma lambeu a cona a outra como se imaginara, e houve mesmo quem não tivesse feito troca de homem/mulher.
Pela minha parte, tinha imaginado que nós as três começaríamos a apalpar-nos logo no carro, a esfregar as vaginas umas das outras, a seduzir-nos, a aquecermo-nos.
O que me aconteceu foi precisamente o que nunca me passou pela cabeça fazer, acabei por estar com dois homens. No Jacuzzi eles os dois (dos outros casais) colocaram-se ao meu lado, um apalpava-me as mamas e o outro o clítoris enquanto as minhas mãos lhes agarravam os sexos até ficarem bem excitados; doutra vez, ainda no mesmo local, masturbei e chupei um deles enquanto o meu companheiro me penetrava. A seguir, beijando-me, segurando-me de forma a que o outro me fizesse um minete que me fez ter um orgasmo. Fora de água, fui longamente excitada pelo outro membro masculino do grupo, ouvindo os gritos de tesão duma espanhola que fodia num espaço ao lado daquele em que nós os seis nos encontrávamos. Entretanto, ia dando uma vista de olhos pelo casal que fodia à minha frente e pelo meu companheiro que lambia uma das outras mulheres. Sentei-me em cima dele que se encontrava sentado num sofá, fodendo-o, enquanto o meu companheiro, que mudara de posição, sendo ele, dessa vez chupado por ela, me beijava a boca e quando ele a começou a penetrar, estava ela sentada numa marquesa, mudámos de posição, de forma a que o outro me penetrasse por trás, indo eu com a minha mão estimular os testículos, o espaço entre estes e o ânus e o próprio cu do meu amor, assim como friccionava os meus dedos nela também até ao orgasmo final de todos.
Parece, então, que, com a pequena descrição que fiz do que aconteceu, mesmo as coisas não se tendo passado como o esperado, que foram óptimas na mesma, pois, realmente, nestas coisas do swing, aliás, relativamente às relações sexuais duma forma geral, o que importa é que fluam, não há que fazer planos, nunca nada acontece como o previsto… Só que o inesperado, o inesperado mesmo logrou tudo, pois um dos elementos femininos, por razões que ainda estou a tentar perceber, teve uma atitude que nos fez entrar quase em stress, tendo sido difícil ter conseguido algum jogo, basta dizer que o que tive só com homens aconteceu porque ela estava ausente e o que aconteceu fora de água foi à muita custa da mandar calar e porque o marido se pôs em cima dela (o casal à minha frente já referido) a foder e só o fez com ela, apesar de, como todos nós sabíamos, o que ele queria mesmo era estar com outra mulher. O inesperado é que esse elemento se tornou num boneco de corda eterna, não conseguindo estar calada um segundo, estando sempre a falar, a rir, a escapulir-se de qualquer carinho, qualquer tentativa de fazê-la excitar. Só vos digo que aquilo que me passava pela cabeça é que a Duracell se a conhecesse, iria pedir-lhe a fórmula, pois pilhas como aquelas que tinha eu nunca vi, nem a uma criança hiperactiva.

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