segunda-feira, maio 21, 2007

A BRUXA MÁ E OS SETE MATULÕES

Assim que a Branca de Neve regressa ao reino do pai, a sua madrasta questiona, de novo, o espelho mágico: “Espelho meu, espelho meu, quem é mais sedutora que eu?” E ouve a mesma resposta: “ É a Branca de Neve…” A bruxa esconde logo o espelho numa gaveta, pois já se tornara supersticiosa e …: “Ah! Puta ca pariu, que nem a Lua de Mel te esfreou os calores, estou a ver os pares de cornos que o Príncipe vai ter. Mas enganas-te que desta vez não vou deixar o trabalho por mão alheias, se pensas que vais outra vez comer Anõezinhos que só de te verem até se lhes cresce o pau, estás bué enganada.”
E logo se encafua a Bruxa Má no escritório, passa lá cinco horas a navegar na INTERNET até encontrar a diabólica receita. Vai para a cozinha e com sete berros, sete palavrões, corre com os criados e elabora, em paz e sossego, a sua mezinha.
Convida a Branca de Neve para um chá e recebe-a cheia de salamaleques: “Branquinha, esses dias na República Dominicana fizeram milagres, olhe bem para essas mamocas, até parece que cresceram… Vire-se lá, vire-se lá, deixe-me ver esse cu redondinho. Oh! Mas que apetitoso…” Não fosse a Bruxa madrasta da Branca de Neve e esta ainda ia pensar que a queria comer.
Servido o chá, a nossa Branquinha (não a mexicana) recorda-se da maçã (não a da Eva) e, com rápidos reflexos, olha para uma janela que estava nas costas da Bruxa, faz um ar de admiração e grita: “ Olha o meu Príncipe, não é ele que vai ali?” A madrasta, curiosa como era, levantou-se para ver, não vendo nada: “Deve estar com alucinações, querida, vai ver que abusou do sexo...” E já Branca de Neve tinha trocado os chás.
Ou a receita tinha sido mal elaborada ou o corpo da Bruxa teve uma reacção contrária, a verdade é que esta começou a ficar cheia de calores e de palpitações, parecia que após ter corrido a maratona, o coração lhe tinha caído à boca do ventre, tal era a tripe. Começou a olhar para a Branquinha com os olhos brilhantes e a desabotoar a camisa, mas esta correu para fora da sala de chá a chamar por sete criados.
Entram na sala sete homens, sete matulões, sete gatos, sete gatões (perdoem-me o brasileirismo). A Bruxa, ainda a despir-se, encontrava-se já em lingerie preta, fio dental e soutien semi-transparentes rendados, cinto de ligas e meias de vidro. Assim que os vê, começa a gritar-lhes ordens que os deixam completamente atónitos, porém, apesar da vergonha que sentiam uns pelos outros, obedeciam como se se vingassem da sua maldade. Um deles, Moreno, cabelos negros e olhos misteriosos, ajudou-a a acabar de se despir, entregando-se ao sabor da sua cona, como se há muito não comesse. Dois Louros, um de olhos verdes, outro de olhos azuis, não perderam tempo a ir chupar-lhe as mamas. Um Nórdico, praticante de culturismo, logo lhe foi lamber o cu, como se Botão de Rosa significasse ramo de rosas. Careca e muito bem constituído, outro lhe foi beijar a boca. Dois negros, aliás um Mestiço e um Mulato, chegaram-se à sua beira para que ela tomasse nas suas delicadas mãos as suas belas vergas, sim, porque a Bruxa era má, mas era um Pedaço de Mau Caminho (perdoem-me outro brasileirismo). Tudo muito light até à mudança de posições, até os negros lhe enfiarem em ambos os buraquinhos os seus caralhos, ficando o pénis do Moreno na sua boca; nas suas mãos os bacamartes dos Louros e os restantes a chuparem-lhe as mamas.
Os orgasmos da Bruxa eram múltiplos e parecia que nada lhe arrefecia os ânimos, tal era o efeito alucinogéneo do chá até que entra na sala a Branca de Neve com a sua lingerie vermelha e o perfume que tinha inventado, ou não fosse ela filha dum cromo casado com uma Bruxa, um perfume sedutor, enfim, uma droga de atrair, como os pós-de-atrair que vendia a minha tia avó. O Moreno, futuro namorado da nossa bloguista
Gaja Podre de Boa, num ápice tirou o caralho da boca da Bruxa, tão de repente também não, não fosse a maluca morder-lhe o abono de família, e voou para os braços da nossa Branquinha, que de pura só tinha a cor. O Careca, o nosso Minete Real, deu uso ao nik como sempre sonhara. Inebriado pelo perfume da jovem, Sandokan abraçou-a por trás, fazendo-a sentir o seu pau negro contra o seu rego. O Mestiço, vendo na Branca a sua Vity, também correu a beijá-la desenfreadamente. Louro, mas com uma imaginação de Kali, saltou para a cheirosa mulher, arrancando-lhe o resto da roupa com os dentes. Mulato, o apaixonado da misteriosa Felina, que nem um golfinho a enrabar a Ariel, qual Ponto G, qual quê, enfia-lhe onde vocês já sabem aquilo que também sabem. Finalmente, com os olhos mais cinzentos que azuis, o Gaijo da Gaija abandona a Bruxa, deixando-a aos berros que nem uma louca ao entrar no Júlio de Matos por, mais uma vez, ter perdido e, mais uma vez, parte o espelho. Apre! Que não aprende!

Visitantes on-line