quarta-feira, julho 16, 2003

Masturbação Feminina

Deito-me, tentando recordar o teu rosto e apenas vejo fragmentos como peças dum puzzle que não consigo fazer. Fixo-me, então, nos teus lábios, pelas razões que já conheces. Abre-los ligeiramente e eu passo a minha língua entre eles e começo a mordiscá-los devagar só com os meus lábios até as nossas bocas se fundirem num beijo que teme ir mais longe, mas, lentamente, acaba por ser como duas bocas que pretendem trocar-se, as nossas línguas devoram-se. E já me recordo dos teus braços que me envolvem e apertam num momento curto, pois as palmas das tuas mãos macias e quentes percorrem o meu corpo, já não nos beijamos na boca, o nosso abraço é muito forte e eu mordo-te suavemente a orelha. Enquanto uma mão está sei lá onde, a outra acaricia-me o rabo. Levantas-me a saia e enfia-la dentro das minhas cuecas, passando um dedo pelo rego debaixo para cima, muito calmamente. O arrepio que sinto é tão grande que todos os pêlos do meu corpo se eriçam. Entretanto, com a outra mão, baixas-me a blusa e o soutien e fazes no meu mamilo movimentos circulares com a língua. Agarro-me aos teus cabelos e sinto a vagina a entumescer. Mudas a posição daquela mão e inicias movimentos idênticos, de forma a que toda a tua mão me toque, mas só o dedo médio vai mais longe e as tuas carícias começam um pouco mais abaixo do cócix até ao clítoris que pressionas suavemente. Sinto-me a perder as forças e não quero que aquele momento se perca tão depressa, por isso deito-te, tiro-te as calças e coloco a minha língua naquele espaço pequeno que vai dos testículos até ao ânus, ou dos tomates ao cu, visto preferires essa linguagem na cama, lambo-te até me aperceber que desejas muito mais e, então, resolvo começar por te beijar os tomates que também estão duros e, só ao fim de alguns minutos, te começo a chupar. Primeiro devagar, lambendo-te bem, porque quero saborear-te de forma a não esquecer o gosto do teu caralho. Chupo-te depois, apertando bem os meus lábios e chupo-te, chupo-te... até tu me pedires para parar, talvez tivesses tido a mesma sensação que eu quando decidi prolongar o meu desejo. Colocas-me ao teu lado e chupando-me as mamas, pressionam-me com os dedos o clitóris e eu peço que lhe “batas” e tu faze-lo sem me magoar, mas com alguma força e velocidade de forma a que me pareça que a minha vagina vai explodir. Quando sentes, pelos sons que emito, que não vou aguentar mais, não parando de me pressionar o clítoris, enfias a tua língua na minha vagina que está húmida e, a seguir, páras com a mão e chupas-me e mordes-me, não sei. Só sei que estou prestes a vir-me e tu enfias-me o caralho duro que me faz explodir de prazer, deixo de existir, o mundo não existe, apenas a minha vagina que já não é minha, mas tua. Todo o meu corpo, todas as minhas sensações se resumem a esse pequeno espaço. Também tu ardes de prazer, mas não queres continuar quando te apercebes que o meu orgasmo foi grande demais e não posso ter outro tão bom tão depressa, por isso enfias o teu caralho, que ainda escorre os meus líquidos, na minha boca e eu chupo-o como se o devorasse, tem o meu sabor e esse só o posso sentir dessa forma. O teu caralho estremece e por isso sei que te vais vir, talvez por teres alguma dificuldade em falar, puxas-me os cabelos como que a dizer “pára, porque me venho”. Não páro, quero sentir também o teu sabor, afinal já me tinhas dado a provar o meu. Os meus dedos estão todos molhados e com eles acaricio os meus mamilos que não poderiam estar mais duros. Tenho pena que tenha sido tudo fruto da minha imaginação, mas não me importo, afinal ensinaste-me o prazer da masturbação.

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