sábado, dezembro 29, 2007

Diana, Tó e Festa de Passagem de Ano (Conto Erótico, mas ao Contrário IV)

(Qualquer semelhança entre esta imagem e o texto é pura coincidência)


Sinceramente, sempre pensei que o Conto Erótico, Mas ao Contrário III encerrava a história, mas como vários bloguistas me deixaram comentários à espera da continuação, cá vai:

Coincidência das coincidências, na passagem de 2006 para 2007, Tó, o amigo do cromanhon, do Fernando, Nando para os amigos, encontrou-se na mesma festa com a Diana, a amiga da Sara. Devem lembrar-se que as fatídicas quecas tinham sido em noite de Inverno e que o Fernando não tinha chegado a contar ao Tó que tinha vomitado os próprios sapatos, aquando lhe relatava que tinha dormido com a Sara, a boazona, amiga da colega. Pois, pouco mais dum mês se passou e eis que o Tó e a Diana, agora mais amiga das mulheres, se encontram no mesmo réveillon.
Tó, mal lhe pôs os olhos em cima, pensou que se havia de pôr todo ele em cima dela e depois pensou que havia de lhe sacar a história que o Nando não tinha chegado a terminar, aquele panasca… Por esta ordem ou por outra que isso agora não é importante. Aproximou-se da Diana e logo após tê-la cumprimentado, armou-se em gracioso, tinha lido na revista Max Men que as mulheres gostavam de homens com humor, só não tinha percebido é que gostam de humor natural, não forçado, não de homens que se armam em engraçadinhos, mas adiante. Perguntou-lhe logo se o pai dela era Pato Bravo. Perante o estado atónito e a resposta negativa, além dum “Porquê?” com muito espanto, respondeu-lhe: “Ora, porque o teu rabo é uma obra”. Diana fez a cara que imaginam, virou-lhe as costas e ai! Que os gajos da revista já me enganaram, pensou o Tó e foi atrás dela, a dizer que estava a brincar, que não se ofendesse, que era noite de festa e que, realmente, achava que ela tinha um corpo lindo, não só o rabo, as mamas também, desculpa, desculpa, já disse merda outra vez e engasganço atrás de engasganço, a Diana escapuliu-se para o WC.
Mas o Tó era persistente e se já concluíra que não iria para a cama com a febra, ainda tinha esperanças de vir a saber o final do Fernando e da Sara. Pegou em dois copos de whisky, porque o champanhe ainda não tinha sido aberto e foi prostrar-se à porta casa de banho das mulheres. Quando Diana saiu, fez olhos de carneiro mal morto e ofereceu-lhe um dos copos, pedindo de novo desculpa e dizendo que tinha que lhe perguntar uma coisa, uma cusquice. Diana, sem vontade de continuar a falar com o marmanjo, achou que o iria ouvir e que, se ele estava realmente armado em cusco, então ela só teria de inventar alguma porcaria e vingar-se da indelicadeza. Tó, na sua inocência, contou-lhe tim tim por tim toda a conversa que tinha tido com o Fernando. Diana ficou impressionada com o facto de se aperceber que os homens afinal gostam mais de bisbilhotices que a s mulheres, não se espantou, está claro, com o facto do outro de ter gabado com o amigo dos seus dotes de garanhão. Esteve quase para contar a verdade, que a amiga tinha vomitado quando viu que tinha dormido com tal Tony Ramos, mas em versão filme de terror e que o outro tinha feito o mesmo, não pela mesma razão, obviamente, mas não resistiu e tornou a história ainda mais interessante:
- Bem, eu vou-te contar, mas prometes que não contas a ninguém, e olha que só o faço porque sei que és muito amigo do Fernando, por isso tenho a certeza que não farás nada contra ele.
- Claro, a minha boca é um túmulo.
- Ah, não sei, tenho medo que contes a alguém…
- Não conto a ninguém, juro.
- Mas olha que nem ao Nando deves contar, olha que ele pode ficar magoado…
- Pela minha saúde, confia em mim.
- Bem, é que… (Diana fazia que hesitava para dar mais veracidade à história) a Sara estava grávida…
- Quê???!!!!
- Então, queres saber ou não?
O Tó lembrou-se logo que tinha sido por causa das suas interrupções que o Nando não tinha contado tudo e resolveu não abrir mais a boca.
- Bem, como ia dizendo, a Sara estava grávida e por isso teve aquele vómito matinal; o Fernando viu-a vomitar e quis ajudá-la, ela não quis, disse que não era nada, o Fernando insistiu, insistiu, quis saber se era por causa dos copos, a Sara disse que não: o Fernando então quis saber porquê e olha, tanto insistiu que ela acabou por lhe dizer a verdade… e o pior (dá uma grande gargalhada) o Fernando perguntou logo se o filho era dele. Imagina tu que o otário dá uma queca à Sara e acha que ela nessa manhã já está a vomitar por ter engravidado dele.
- Que bronco…


Desejo que o próximo ano seja melhor que este e que os broncos deste e doutros países comecem a escassear… é pedir demais, já sei, o Aladino também não me quis realizar esse desejo, por isso atirei a lamparina fora.
Continua

Beij08s
da Feiticeira

sábado, dezembro 22, 2007

NATAL

Não vou escrever sobre aquilo que todos conhecem, nem sequer uma pequena alusão àquilo que vos está a passar pela cabeça…

Desejo apenas que todos engordem para que uns não se fiquem a rir dos outros EH EH.


E, obviamente, desejo a todos quantos passem pelo blog que se divirtam e que passem um Bom Natal, com ou sem presentes, mas com quem mais o desejem passar, se possível….

Beijos natalícios

Lua Feiticeira

terça-feira, dezembro 18, 2007

O MONSTRENGO (CONTO ERÓTICO, MAS AO CONTRÁRIO III)


Para quem leu o “Conto Erótico, Mas ao Contrário” e “A História da Diana e da Margarida”, terá agora uma outra perspectiva do que aconteceu na fatídica noite do vómito no sapato, a visão do Monstrengo. Este Mostrengo chama-se Fernando, feio como é, fode só de vez em quando e, no domingo à noite, quando foi ao café, encontrou o seu grande amigo Tó, eu sei que tó é porco, mas aqui temos o diminutivo de António. Após os cumprimentos habituais e as tretas de circunstâncias, reproduzo aqui, na íntegra, o diálogo para que vejam bem o que ficou na memória deste homem.

Cá vai:

FERNANDO (O MONTRENGO): É pá, Tó, lembras-te da minha colega Diana, aquela boazona que tu querias comer, mas que eu te disse que era fruta demais para a tua camioneta…
: Foda-se… Então não… dizes essa merda, mas até vais morder os sapatos quando eu a comer…
FERNANDO: Porra, caralho, nem me fales em sapatos…
: ….. (só abriu os olhos)
FERNANDO: A Diana tem uma amiga podre de boa, não me lembro muito bem do nome, mas sei que tem a ver com floresta… ou… deserto…
: Bem, tu e os nomes… se calhar chama-se Sara.
FERNANDO: É isso mesmo, chama-se Sara. Bem, então foi assim: saí ontem com o Bidon, lembras-te dele? Aquele que…
: Eu sei, eu sei, até já sei que foram para as Docas, eu vi-o hoje, disse-me que andavas lá a bater coro a uma gaja e que te foste embora sem dizer água vai… o gajo tava todo fodido contigo, teve que ir de Táxi para Oeiras, pagou um balúrdio..
FERNANDO: Shiiii, caralho, esqueci-me do gajo completamente, mas adiante, fui com a gaja para a casa dela
:…. (abre os olhos muito de novo e a boca também).
FERNANDO: Eh pá, não me olhes assim, eu sei que não sou bonito, mas tenho um bom paleio para as mulheres , cala-te lá e deixa-me contar a história.
: Conta, conta, que sou todo ouvidos.
FERNANDO: Bem, só te digo que ela é mesmo boa, estava a arder que nem…
: Estava com os copos, aposto.
FERNANDO: Lá tás tu com o teu mau feitio, isso não interessa para nada, o que eu sei é que ela chupa bem como o caralho, estive a fodê-la a noite inteira, ela até gritava… (há quem chame a noite inteira a um orgasmo precoce, digo eu)
: Mas tomaste viagra, pau de cabinda…
FERNANDO: Porra, meu, assim não conto mais nada.
: desculpa lá, não digo mais nada, conta lá o resto.
FERNANDO: Bem, o pior foi de manhã…
: O costume, ela não queria que te fosses embora, não tarda estão casados…
FERNANDO: Nada disso, eu sei que sou bom, mas… bem, cala-te lá e ouve. De manhã, estava eu tranquilamente a dormir quando ouço uns gritos, fico todo atrofiado, mas levanto-me para ver o que se passa… dou com ela deitada no sofá da sala toda nua, toda boa (não deve ter visto a mantinha que a cobria) e ela…
: Viu-te e quis logo outra e tu não conseguiste….
FERNANDO: Ai o caralho…, mas posso ou não contar o resto?
: desculpa lá outra vez, entusiasmei-me, é que não é todos os dias que me relatas uma foda com uma gaja boa, que eu me lembre, a última mulher com quem estiveste foi com a avó do Quim (ehehehe)
FERNANDO: Tou fodido contigo, já te disse mil vezes que a gaja é avó, mas parece que tem 30 anos na cama… e esquece lá essa merda agora. O que aconteceu é que a gaja, realmente, tinha bebido muito, nisso tu tinhas razão, e quando eu entrei na sala começou a vomitar…
: Quando tu entraste na sala, quando te viu… (vê o outro a pedir a conta ao empregado) Pronto, desculpa, desculpa, conta o resto, eu juro que não digo mais nada.

FERNANDO: Olha, desisto, não conto o que aconteceu depois e pronto.
: Tu és fodido, mas deixa lá que eu, quando comer a Diana, pergunto-lhe, que ela a esta hora já há-de saber, as mulheres, amigas de verdade, contam tudo umas às outras, os panascas é que só contam metade.
FERNANDO: Vai pó caralho! (vira-se para o empregado) Joaquim, trás lá outra bjeca que esta já parece mijo.
Beijos femininos.

domingo, dezembro 16, 2007

PÉS ORGÁSMICOS

Não, isto não é um texto chinês sobre sexo, isto é uma descrição dum espectáculo a que assisti nesta última sexta-feira. Vou começar pela envolvência: o espaço é o Campo Pequeno com as suas cadeiras de plástico, sem espaço para as pernas. Os espectadores chegam como, normalmente, em Portugal: muitos atrasados, só para incomodar os outros e interromper o que se está a ver/ouvir, com a agravante de termos de nos levantar e encostar até quase cair, graças ao curto espaço entre as filas. Mais de 70% são mulheres, como irão perceber porquê e mais de 10% dos homens são gays, aliás à minha esquerda estava um casalinho deles, segundo o meu companheiro, porque eu, ingénua como sou, achei que era pai e filho. O mais velho, de 2 em 2 minutos, durante todo o espectáculo grunhia um monocórdico OOOOOOH!, nem sei quantos OOOOOOOHS ouvi e sempre iguais. Mas o pior era a senhora que estava mesmo atrás de mim que gritava “Ai meu Deus!”, Ai minha nossa senhora!” e levantava-se constantemente a gritar, desafinadamente: BRAVVVVVÔ, aliás ouvia-a, no fim, a gritar e a tentar cantarolar com uma voz que só me fez lembrar um perú bêbedo e constipado; ainda por cima era muito gorda e como estava muito excitada, cada vez que se levantava, o meu marido punha-me o braço nos ombros, afastando-me para a frente, disse-me que tinha medo que ela caísse em cima de mim, porque me partiria o pescoço, disse-me que devi estar a ter um orgasmo. De início, dezenas ou centenas, que não tenho jeito para números, tiravam fotografias, estragando a visão do que estávamos a ver com os flashes.
De toda a forma, adorei o espectáculo, a música era como que uma onomatopia de sentimentos, os 16 músicos eram excelentes, as vozes, principalmente as das ciganas, faziam-nos arrepiar, cheguei mesmo a sentir os mamilos a ficar rijos após um frisson que me subiu pela espinha e o dançarino… já lá vamos, não me posso limitar a criticar os outros, pois no meio de expressões ditas em voz alta, também eu gritei “DESPE!”, após a gorda atrás de mim, histérica, mas educada, ter dito”DESPE O CASACO!”, o pior foi a cotovelada que levei; gritei ainda “PUXA AÍ” e “FUERTE; FUERTE”. Houve também uma desilusão grande quando o protagonista do show disse que não sabia falar “portunhol”. Portunhol? Foi como se me tivessem castrado de repente; mas será que algum português diz “espanholês ou “espanhês”?
Já estão muito curiosos, não é? Então cliquem no link para verem o homem mais sensual ao cimo da terra até eu o ter ouvido pronunciar “portunhol”, o homem que até com os pés consegue provocar orgasmos, com os pés porque em cima deles tem um corpo de bradar aos céus… e mais não digo. Cliquem aqui: melhor rabo ciganol
Beijos portugueses

terça-feira, dezembro 11, 2007

A HISTÓRIA DA DIANA E DA MARGARIDA (CONTO ERÓTICO, MAS AO CONTRÁRIO II)


(Como repararam, o “Conto Erótico, mas ao Contrário” só apresentou a versão da Sara e então o que aconteceu à amiga que tinha saído com ela na véspera da manhã dos vómitos?)

Cá vai essa história, mas do princípio para o fim:


Estava Sara a dançar com o monstrengo peludo e gordo, quando Diana encontrou uma colega do ginásio, a Margarida. Esta sempre a tinha impressionado, principalmente nos balneários onde tão demoradamente lavava o seu corpo esbelto e bem rijo, graças às máquinas que o trabalhavam. Mas não era só os seus músculos tonificados, o seu peito gracioso, os seus mamilos espetados, os seus longos cabelos negros que a impressionavam, era mais o seu olhar, de olhos negros, que a deixava, por vezes, pouco à vontade, pois pareciam não conseguir mentir. Diana sempre tivera a ténue vontade de não morrer virgem, que é como quem diz, de provar uma mulher, quer o petisco viesse a ser bom ou mau. Ela sempre achara que tudo devemos provar, pois a Humanidade só pode avançar, experimentado, provando, arriscando… Assim, o ter encontrado aquela mulher sensualona no Havana foi uma alegria e, ao mesmo tempo, uma camada de nervos, pois não sabia muito bem como abordá-la, no entanto, essa agonia nem chegou a sê-lo de facto, pois rapidamente a outra meteu conversa e de que maneira... Breves segundos passados de troca de palavras e souberam o nome uma da outra, os empregos, os divórcios… Enfim, não me vou pôr aqui a relatar a conversa toda, senão isto deixa de ser um post, porque conversa de mulheres duma noite pode até dar para escrever um livro.
No meio da conversa, apareceu a célebre frase: “já estou um pouco farta de estar aqui.” Esta foi da Margarida, que logo rematou com outra daquelas que já conhecemos: “E a tua amiga, será que quer ir connosco daqui para fora?” Claro que Diana, fascinada pela situação de vir a sair dum bar com uma desconhecida pela primeira vez e não com um desconhecido, disse logo que não, que ia tratar da situação e daí ter ido pedir ao seu colega gordo que levasse a amiga a casa, mas que se comportasse como um cavalheiro, pois caso contrário havia de se ver com ela, Diana da Conceição, este último nome é apelido e não próprio, não se assustem, que temos aqui uma mulher à altura dos meus contos.
Saíram as duas e agora para onde haveriam de ir? e por que não para a casa da Margarida que até morava perto e tinha lá caipirinha também e da boa, não era como aquela merda que estavam a beber, feita com limão e não com lima. Diana aceitou logo, ora então, caipirinha da boa era mesmo o que lhe estava a apetecer, mais uma mentirinha feminina que não tem mal nenhum, pois o fingir que não se quer apimenta mais do que o oferecer/receber logo, viva o jogo e quem nunca jogou no totoloto?!
Chegaram a casa, quente, casa com aquecimento central sempre ligado, despiram os casacos, foram para a sala e Diana exclama logo: “Que belo plasma que aqui tens!” Sabidona como era a Margarida, ligou-o logo, mas “Ai! Estas novas tecnologias, isto é novo, ainda nem sei bem como funciona” e eis que começa a funcionar o DVD com um filme de lésbicas. “Espera aí que já tiro o filme, nem sabia que estava aí dentro e eu a pensar que já o tinha ido entregar, espera que vou fazer primeiro as caipirinhas.” A outra não se atrapalhou e disse-lhe que fosse à vontade, que ficaria bem, a menos que precisasse de ajuda. Não, não precisava, estava habituada a prepará-las. E estava a Diana a gozar o início dos filmes, que isto de pornográficos só princípio tem piada, depois é engolir espadas, duma maneira ou de outra, estava ela a ver 3 gajas a lamberem-se furiosamente, ainda hei-de ter a receita de ficar a gritar ao primeiro toque, quando ouve a Margarida a gritar: “Não preferes espumante? tenho aqui uma garrafinha de Monte Crasto geladinha que é de ir às lágrimas.” Claro que preferia, fosse lá ele Monte Crasto ou Monte Castro, que isso ela percebia o que queria dizer, ou não tivesse estudado Latim no secundário: Castro-fechado, cidade circundada de muro… ou não seria isso? Bem, coisa fechada era, e coisa que fecha também abre, como aquelas conaças que estava a ver no plasma, xiiiiiii, aqueles pensamentos… já estaria com os copos?
Chegou a Margarida com a garrafita já aberta e com dois cálices, pronta a fazer um brinde quando a outra a interrompe: “À nossa nova amizade!” Margarida acrescenta: “E ao mais que daí possa advir…” Diana, com estas palavras que logo misturou aos pensamentos quentes que já tinha, corou e deixou que a outra cruzasse um braço com o seu, que nem amantes antes de darem o primeiro trago. Ficaram com os seus corpos juntinhos e, após o toque com os lábios no néctar, beijaram-se muito levemente na boca como se de velhas amigas se tratasse. Ai! que já me esquecia de dizer que o corpo de Diana não ficava atrás do de Margarida, tinha umas mamas mais pequenas, mas em compensação um rabo mais cheiinho.
Diana tinha a cabeça a andar às voltas, desejava Margarida, mas como nunca tinha tido uma experiência com uma mulher, sentia-se embaraçada, não sabendo muito bem como agir, se fosse um homem, não precisaria de se preocupar com a situação, porque os homens também não, simplesmente rematam, e pronto! E nesse caso já estaria pré-cama, mas assim…
Margarida também não tinha muita experiência, pois até ao momento só tinha estado com mulheres que tinha encontrado em bares gays, tipo Memorial, ou seja, tinha estado com sapatões que agiam como homens, dava para dar alguma larga às suas fantasias lésbicas, mas acabava sempre por ficar insatisfeita, pois estar com mulheres armadas em homens era um pouco como estar com homens e o que lhe apetecia mesmo era estar com uma mulher-mulher, sentir-se com alguém como ela, com toda a sua feminilidade, aliás tinha dificuldade em compreender porque é que os homens gays se tornavam tão femininos, afinal os paneleiros gostam de homens ou de mulheres? Assim, como as mulheres que se tornavam machonas…
Porém, Margarida percebia que Diana queria o mesmo que ela e que tinha que ser ela-própria a dar o primeiro passo, daí que tivesse tido a iniciativa de tornar a beijá-la, desta vez duma forma mais profunda, onde línguas sôfregas e cheias de desejo se misturaram, trocando salivas apaladadas de champanhe. Diana não se fez rogada e só estava mesmo à espera daquela gota para que todo o vulcão que tinha dentro de si brotasse, agarrando Margarida com força contra si e, depois, mais leve, de forma a sentir as mamas da outra contra as suas. Depressa largaram os copos e Margarida sentou-se no seu longo sofá, fazendo Diana sentar-se ao seu colo com uma perna para cada lado, beijando-se, desabotoaram os botões da camisa uma da outra; a dona da casa já tinha tirado o soutien enquanto estivera na cozinha e Diana deliciou-se, pela primeira vez, com os seios duma mulher, não com uns quaisquer, mas com aqueles que via no balneário e que lhe preenchiam os pensamentos antes de adormecer. Agarrava-os com cuidado e, abrindo a boca ao máximo, abocanhava-os, fazendo a sua língua passar nos mamilos que estavam tão duros… Margarida não se deixava ficar queda e por isso a sua mão roçava as calças da recente amiga naquele lugar quente… não por muito tempo, pois logo a convidou a parar e a irem à casa de banho A noite ainda era uma criança e tinham muito tempo para explorarem-se. Foi na casa de banho que se despiram completamente, mostrando Margarida a Diana a depilação integral e definitiva que tinha feito – uma cona completamente rapada e macia. Diana ficou com vontade acariciá-la, mas a outra travou-lhe a mão, fazendo-a entrar na banheira onde já corria água quente, pois abrira a torneira antes de terem começado a despir-se. E foi aí que Margarida depilara meticulosamente Diana, fazendo-a, seguidamente ficar de pé com uma perna flectida, assentando o pé na borda da banheira. Deste modo, começou por beijar-lhe os grandes lábios, olhando para ela à espera dum sinal, que não tardou, para que continuasse pelos pequenos, chupando-lhe o clítoris levemente; uma das mãos passava-lha no rego, a outra apertava-lhe as nádegas. Sentindo-a com vontade de movimentos mais rápidos, mais fortes, enfiou-lhe um dedo e chupou-lhe com mais força o clítoris, Diana segurava-lhe a cabeça contra si como a querer mais… Margarida enfiou-lhe dois dedos e continuou a chupá-la. Vendo que Diana quase tinha um orgasmo, parou, saiu da banheira e embrulhou-a numa toalha quente, dando-lhe, com a sua boa, a provar o seu sabor num beijo frenético.
Seguiram para o quarto onde lençóis de seda as esperavam. Margarida deitou-se e pediu à outra que ficasse aos pés da cama sem sequer se sentar, ficando assim a ver a outra a passar as suas próprias mãos nos seus seios, a molhar os dedos na boca e a passá-los, então, nos mamilos, fazendo-os arrepiar. Viu-a a masturbar-se calmamente, molhando os dedos, saboreando-os em seguida. Depois, colocou-se de 4 e com o rosto sobre a almofada colocou gel, indo em seguida colocar um pequeno dildo, devagar, no ânus. Pediu, finalmente, a Margarida que já se esfregava como uma louca, que se deitasse debaixo dela, em posição de 69. Diana saboreou, então, um clítoris e só isso já a excitou ainda mais, provando mais ainda, enfiou a língua na cona da outra, cona essa que fervia e que estava cheia dum suco acre e doce que tão bem lhe sabia. Mas Margarida não a deixou provar muito, pois enfiou aí um vibrador que ela logo fez deslizar, chupando-a simultaneamente. “Faz o mesmo no cu!”- pediu Margarida e esta com as duas mãos a fazer mexer freneticamente os vibradores, mas com cuidado para que nenhum saísse, chupava-lhe o grelo; a outra levantava as ancas e não a beijava, não a chupava, apenas pedia Mais! Mais! Mais!.... até ter um orgasmo louco. Refeita, mas pouco, retirou o vibrador e deixou que Diana a saboreasse, mas não por muito tempo, pois agora queria ser ela a fazê-la vibrar e a fazê-la vibar como uma autêntica lésbica, sem brinquedos.
Margarida era uma verdadeira conhecedora das artes de Lesbos e começou por deitá-la confortavelmente, começando por deitar-se ao seu lado a beijá-la, com sabor de cona ainda na boca e roçando-lhe de leve a cona, pressionando-lhe o clítoris, beijando-lhe as mamas. Depois, endireitou um pouco o corpo e roçou-lhe um mamilo rijo no clítoris enquanto um dedo deslizava no seu buraco tão molhado. De seguida, com vigor, e sempre com os seus dedos dentro dela, chupou-lhe o clítoris quase como se dum caralho se tratasse. Diana apertava as suas próprias mamas e, tal como a outra antes o tinha feito, também implorava para que não parasse, até todo o seu corpo estremecer, até sentir como que choques eléctricos em toda a vulva, até se vir na boca da outra, que tudo lambeu.
Tentaram dormir, mas em vão. Continuaram a satisfazer todas as suas fantasias até voltarem a encher a banheira, até o TM de Diana tocar: era Sara!
Esta é a minha primeira história de lésbicas.
Continua...
Beijos homo e hetero.

segunda-feira, dezembro 10, 2007

Natal

Nasceu a ideia...
Não nos querendo substituir ao Pai Natal nem às múltiplas e meritórias instituições de solidariedade social portuguesas a ideia é criar um movimento cívico para:
No dia 24 de Dezembro às 10h da manhã vamos reunir-nos num local ainda a designar no centro da cidade
Cada Pai Natal leva uma prenda (tragam crianças também)
Às 11:30 arrancamos em comitiva (equipas de Pais Natais) e vamos percorrer todos os bairros e locais menos favorecidos da cidade de Lisboa
Cada criança que encontrarmos ganha uma prendaNotas importantes:
Se não puder por qualquer motivo participar na distribuição entregue a sua prenda a um qualquer Pai Natal que lá esteja, ele a levará por si
Divulgue esta ideia pelos meios que estiverem ao seu alcance
Ajude-nos a montar a rota, sugira locais de visita
Se tiver meios de patrocinar este movimento cívico não hesite (carros de apoio; brinquedos; renas; barretes; etc... etc...)Príncipios Orientadores:
Ver um sorriso na cara de uma criança
O Natal é quando um Homem quiser
O Homem sonha a obra nasce
Os putos não têm culpa
É possível
Nota muito, muito importante: O facto de estarmos a falar em prendas=brinquedos e não em bens de primeira necessidade, como leite, roupas quentes e afins prende-se apenas com duas razões:
Este movimento cívico não se pretende substituir a ninguém (ONG's; IPSS's; Apoio Social; Governo; etc.)
Os putos também gostam de um brinquedo, por uma vez que seja...
QUANTO ÀS MISSÕES:
Estas são variadas e podem ir desde apoio a divulgação; angariação de apoios; etc. A ideia é simples... na área de influência e de cada um de certo vamos descobrir formas de fazer isto acontecer.
É designer: desenhe o logo; comunicação; newsletter...
É jornalista: publique uma noticia
É taxista: divulgue
É fotógrafo: tire fotografias
etc etc etc
Mais notícias em breve...

Blog donde foi retirado o post:
Pai Natal

Eu não vou poder ir, porque é o dia do meu aniversário, além de ir passá-lo longe, mas vou ver se envio brinquedos.
Beijos natalícios

terça-feira, dezembro 04, 2007

CONTO ERÓTICO, MAS AO CONTRÁRIO

(De início, comecei por postar apenas contos eróticos, começando pela “Masturbação Feminina”… “Três Mulheres e um Homem”, “2 for 2”… com uns textos e umas divagações pelo meio, até que achei que deveria colocar mais qualquer coisa nos temas, daí os textos que invertem os contos populares, apimentando-os, como “As Sete Brancas de Neve”, “A Bruxa má e os Sete Matulões”…”O Gato Borralheiro”, etc, etc. Ou seja fartei-me de textos que tivessem como tema o sexo. E porquê? Porque acabam por ter um enredo repetitivo, têm sempre beijos, lambidelas, chupadelas, sexo oral, anal, vaginal, um casal, duas mulheres, um casal com mais uma pessoa, mais duas, mais três… Só que entretanto achei que estava a tirar o blog da sua personalidade, e por isso resolvi escrever um “Conto Erótico, mas ao Contrário” e na 3ª pessoa, coisa que nunca fiz até hoje, pois escrevo sempre como sendo uma das personagens do texto. Deixa lá ver o que isto vai dar.)

Cá vai o conto:

Lá para o romper do meio-dia, Sara acordou e apanhou um valente susto, aliás despertou dum sonho confuso com um ruído ao seu lado, com um valente ronco. Que susto!, tinha um homem grotesco de boca aberta, babando-se, a ressonar ao seu lado. Ficou imóvel, tentando compreender como tinha ido ali parar e imagens confusas voavam pela sua mente. Começou por lembrar-se que antes de adormecer, tinha tido um orgasmo pouco comum, pois tinha-lo tido enquanto aquela coisa ali ao lado prostrada a lambia de forma devoradora, após duas ou três estocadas que lhe tinham dado origem a uma ejaculação precoce. Animou-se com essa imagem, afinal, ele não tinha sido egoísta, pois tinha-a lambido após se ter esporrado, não a tendo deixado a sonhar que tinha sido melhor ter ido para casa sozinha e ter utilizado o seu vibrador negro de silicone com um comandozinho com um botão com três velocidades. As mentiras e as atrapalhações que tinha tido na sexy shop para o comprar (“é para uma despedida de solteira duma amiga que casa na próxima semana…”) enfim, as mentiras do costume. Depois, tentou lembrar-se do que se tinha passado até ele a ter penetrado e as imagens já se baralhavam mais, as peças do puzzle que tentava reconstruir na sua memória já custavam a encaixar. Lembrava-se de estar de 4 com ele a lambê-la por trás, de estar sentado na cara dele subindo e descendo o corpo de forma a enterrar uma língua, oh! Que língua! Lembrava-se agora que nunca tinha visto uma igual, parecia quase o caralho dum professor universitário que uma vez tinha conhecido, shiiiiii, que horror de noite! Mas a língua do roncador… uiiiii, era quase um monumento, e a pila? A pila? Ah! Sim!, tinha-a tido na mão, na cona quase não a tinha sentido devido à sua permanência tão curta, mas na mão… a sua mão não tinha fechado completamente… e na boca… Oh! Já se lembrava, mal tapava a glande, sim, tinha um bacamarte enorme! Mas e o que tinham feito mais? Ela tinha estado sentada em cima da sua cara… agarrada à cabeceira da cama, com a cara contra a parede, com a língua a penetrá-la… e depois? E depois? E depois, virou-se, foi isso mesmo; deitou-se sobre ele chupando e lambendo a torre Eiffel e ele a chupar-lhe o clítoris… e a enfiar-lhe os dedos na cona e também um dedo no cu… Ai! minha Santa Engrácia que esses pensamentos estavam a dar-lhe tusa, o melhor seria começar a pensar como é que ele tinha ido parar à casa dela.
Tinha ido sair com a Diana, jantaram juntas e partiram para a desgraça, primeiro no Bairro Alto, ah! quanto tempo não iam ao BA, depois foram para as Docas… mas então e a amiga onde estaria, como teria ido para casa? Elas tinham ido para a desgraça de táxi, para poderem beber à vontade. Beber à vontade? E foder? Também foi à vontade? Olhou para o lado e ufff! Estava um preservativo no chão, foda-se… por uma fracção de segundo tinha-se sentido a personagem principal do filme “Um Azar do Caraças”. Não resistiu, levantou-se com todo o cuidado e pé ante pé foi para a sala de telemóvel em punho. Deitou-se no sofá, cobriu-se com uma mantinha que aí o aquecimento ainda estava desligado e telefonou à Diana. O telefone tocou, tocou, tocou até que ouviu:
“Bom dia, Sara, como estás?”, numa voz bem alegre e bem disposta para um domingo após noite de copos e etc. “Estás bem, Diana, levaste tanto tempo para atender, ligo-te a esta hora e estás tão bem disposta, sem me mandar, se quer, para o caralho! Porra, o que é que se passa? Fomos invadidos por extra-terrestres e ainda ninguém me disse nada?” berrou a desesperada Sara.
“Nada disso, está visto que, mais uma vez, não te lembras do que fizeste”. Sara gritou de novo:
-“Então, conta-me, tira-me desta curiosidade, merda.” Com toda a calma, Diana começou por explicar:
-“Estavas a dançar tão sensualmente com o gajo que deves ter ainda na cama que não viste nada do que se passou. Dançaste quase toda a noite com esse monstrengo que tens aí, vi-te tão entusiasmada que, quando foste uma vez à casa de banho, pedi-lhe que te levasse a casa, ele estava sóbrio e por isso eu fiquei descansada…” Cortou-lhe logo a palavra Sara, que estava toda refodida como diria uma das gajas podres de boas:
-“Ficaste descansada? que merda é essa?” E se ele fosse um assassino? E tu, como foste para casa? Só me lembro de te ter visto horas ao balcão como uma gaja qualquer…” Diana acalmou-a:
-“Tem calma, porque esse gajo trabalha no meu escritório, é um crápula, mas não é assassino e sabe bem que se não se comportasse como um cavalheiro contigo, seria eu que o matava… e eu demorei a atender o telemóvel porque estou a tomar banho numa banheira de espuma, fazendo massagem…” cantarolou Diana que nem a Rita Lee, irritando ainda mais a Sara que quase tinha uma travadinha:
-“Diana, cala-te! numa banheira? Tu nem tens banheira…”
-“Pois não, mas tem a Margarida, que me trouxe para a casa dela e…” Agora é que Sara berrou a ponto de acordar o roncador:
-“Margarida? Só me falta dizeres que és fufa desde a infância e que nunca me tinhas dito nada e que só…” Mas não acabou o discurso porque ouviu as passadas pesadas do outro que perguntava: “Há algum problema?” Oh!, não! Sara via-o agora nu, à luz do dia e sóbria ou quase, o homem era peludo que nem um macaco, mais pequeno que ela com certeza e com uma barriga parecendo estar grávido de 5 meses. Sara vomita em cima do tapete, ouve-se a voz de Diana a sair do telemóvel, o estronço dá duas voltas sobre si sem saber o que fazer até que começa à procura duma casa de banho para fazer o mesmo, pois o cheiro tinha-o agoniado, não consegue chegar a tempo e vomita sobre uns sapatos que tinham ficado no corredor e foda-se! eram os seus, agora como é que se ia calçar para ir para casa?
Continua...

Beijos sóbrios

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