terça-feira, janeiro 29, 2008

O REGRESSO DOS IRMÃOS DALTON IV


(... Continuação continuada... )

Averell Dalton continuava virgem, não por ser o mais novo dos irmãos, ter passado grande parte da sua vida quer enjaulado quer assaltando bancos, mas por não ter percebido as oportunidades que lhes tinham sido dadas pelos outros Dalton quando o tinham atirado para um quarto com uma puta.
Desta vez, Averell também não percebera bem porque é que, de repente, se encontrava num quarto com uma rapariga corada e anafada quando deveriam estar a assaltar um Banco, ainda por cima a mamã estava à sua espera. Deste modo, passou a vista pelo quarto todo, olhou para a moça que se encontrava especada à sua frente e perguntou: - “Kóméqui Come Kiki?” que, segundo a bloguista Maria Mercedes, significa “Quando se come aqui?” A moça, julgando ter um garanhão à sua frente, respondeu, prontamente: “Agora mesmo!” e tentou abraçá-lo, sendo logo afastada pelo rapaz que, considerando que não tinha sido explícito, perguntou: - “O que é que há para comer?” Ainda não tendo desemburrado, Katie que nem um trolha trengo e abrutalhado, levantou a saia, pôs a mão direita por cima das colotes, agarrando com alguma força a cona e respondeu: “O que está para comer está aqui, podes saciar-te à vontade que ela não se esgota”.
Averell só não abriu mais os olhos porque lhe começaram a doer e pensando que ela era alguma feiticeira que escondia a comida num local onde nem ao Rantamplan passaria pelas orelhas, tirou-lhe a mão do sítio e baixou-lhe as cuecas, ajoelhando-se para ver melhor. Viu apenas pêlos e o seu cérebro rodou como num filme de desenhos animados, perguntando: “Isto é para comer?” – ao mesmo tempo que puxava alguns, fazendo a jovem dar um grito, afastar-se e… calou-se a tempo! Ia perguntar-lhe se ele era estúpido, porque não tinha conhecido o Marquês de Sade, mas viu os olhos inocentes de Averell, pegou-lhe na mão e questionou-o acerca da sua virgindade, explicando-lhe que as pessoas tinham origem num parafuso e numa porca, mas que ele não se importasse muito com isso porque ela dava umas duchadas na cona e uns saltos e a ranhoca que sairia da pilinha dele havia de descer toda, que ela sabia o que fazia, que ele estivesse descansado, pois ela não lhe daria nenhum filho…
Averell, com tanta conversa, só soube dizer que tinha ficado com mais fome ainda e que não queria ser pai, só queria uma bucha, nem que fossem uns torresmos, que isso ele nunca tinha visto na prisão, a melhor coisa que tinha lá comido tinham sido os bolos da mamã e ainda por cima não tinha visto as lâminas que ela lhes pusera para poderem fugir, não fosse o Rantamplan…. Katie também não percebia muito bem o que aquele jovem tão alto lhe dizia, aliás ela pensara que lhe tinha saído o jogo do bicho quando vira o pão que lhe calhara, o melhor dos irmãos, logo a ela a quem só calhavam camafeus. Não, aquilo não podia ficar assim, afinal ela teria que se gabar perante as colegas e elas só acreditariam no que lhes dissesse se ele saísse de lá com cara de quem se saciara de torresmos. Vai daí que o manda calar e lhe diz que ele iria provar uma coisa melhor que pão com chouriço, só de pensar nisso, lhe caíra a baba a ele a quem tudo dava fome, não a ela que também comia muito, mas um pouco de tudo.
Puxa-o por uma mão e fá-lo sentar-se na cama, despe o que a época lhe permitia e coloca uma mama na boca de Averell, mas apenas dois segundos porque lhe passou logo pela cabeça que o totó se lembrasse que poderia mamar como numa teta de animal irracional, resolveu por isso investir naquilo que a qualquer homem dá tesão, porque preliminares nos homens que não se prendam com o pénis propriamente dito, quem os conhece? Enfim, as mulheres não são diferentes, bem pelo contrário, mas pronto, sobre esse assunto toda a gente sabe mandar bitates. Desabotoou-lhe, então, a braguilha, fez-lhe umas festinhas, pensando que, fossem de que tipo fossem, aí estava um gesto que nunca falhava. Averell começou por sentir aquilo que os homens sentem e sobre isso recuso-me a aventar seja o que for, porque não sei o que sentem os homens.
Quando viu que ele estava bem teso, ajoelhou-se a seus pés e fez-lhe a sua especialidade: uma espanholada com as suas mamas gorduchinhas e estes termos assim servem para que certos bloguistas habitués não se venham queixar que lhes dou tesão com textos dos Dalton (eheheheh!). A meretriz (oh para mim a usar termos técnicos) não quis que o mano “caga no ninho” ou “borras do pote” ou outro regionalismo qualquer se viesse daquele modo. Tinha mesmo prantado na cabeça, farta mais de cabeleira do que de outra coisa, que lhe tiraria os 3, daí que se tenha desviado, que o tenha empurrado para cima da cama, tirado as colotes e que se tenha sentado em cima do seu pau que era a prova viva daquilo que tanta gente faz com os dedos, espetando o indicador e o polegar, ora um para cima ora o outro. Eu, pessoalmente, não acredito nessas merdas, nem nisso, nem no tamanho dos dedos, do nariz… acho que a única coisa que realmente não faz como que as mulheres se enganem (acho que não vale a pena dizer antes da primeira…) é olharem para a braguilha e olharem com atenção para o volume, se a ganga está roçada… Bem, agora, se calhar, não bastará isso, o melhor será pedir-lhes, antes de olharem para o monte de MARTE, que lhes mostrem o Telemóvel… Bem, agora quase que me perdia, a rapariga estava sentada nele, não é? Pois! Cavalgou pouco, porque ele não aguentou muito, além disso ela era pesada e a sua braguilha estava cheia, tinha bebido umas bejecas com o irmão e nem tinha ido ao WC antes de ir para ali. Vocês não sei, mas eu já ouvi esse argumento.

Rantamplan seguia-os, pensando que finalmente iriam almoçar, cruzou-se com uma bela caniche e pensou eh! eh! esta está enganada, o rancho fica do outro lado. O cavalo, reparando na indiferença do cão, relinchou: “paneleirrrrrroo”.

Continua! Vamos lá ver é como.

Beijos venusianos!

sábado, janeiro 26, 2008

O REGRESSO DOS IRMÃOS DALTON III



(... continuação)




Jack Dalton, aquele que confundíamos com o William, por não ser nem o mais alto nem o mais baixo, vamos agora deixar de fazer tal confusão, não sofria do mal dos irmãos.
Jack era circuncisado, um azar de criança que obrigou a mãe a chamar um bruxo qualquer para lhe cortar o prepúcio. Para já, lidava com as mulheres com tanto à vontade como o Rantamplan com os prisioneiros, tratava as suas conas por tu.
Mal entrou no quarto agarrou a moça pela cintura com toda a sua virilidade, pregando-lhe um beijo na boca que nem um daqueles que víamos no final dos filmes a preto e branco. Enfiou-lhe a língua pela boca adentro e atirou-a para cima da cama. Com um só gesto, ordenou-lhe que não se mexesse e deixou-a a olhar para ele enquanto se despia completamente, começando pelo calçado, não como certos gajos que tiram a roupa toda e ficam de meias brrrrrrrr. Todo nu, descalçou os sapatinhos da menina e beijou-lhe os dedinhos dos pés, felizmente que ela não tinha cócegas. Subiu-lhe as mãos pelas pernas acima, não lhas destapando e, com um savoir-faire de génio, soltou das ligas as meias, retirando-as com muita suavidade. A moça que até aí sabia o que era foder, mas de prazer só tinha visto o dos homens, começou a sentir um certo frisson, sensação que lhe era estranha. Antes de lhe retirar as colotes rendadas, que foi a última peça que lhe despiu, aliás não a despiu completamente, desapertou-lhe o lacinho do corpete e fez deslizar pelas argolinhas todo o fio que lhe apertava o tronco, fazendo saltar uns magníficos seios que beijou e lambeu com toda a doçura, fazendo-lhe arrebitar os mamilos e até provocar uma respiração com uma sonoridadezinha, desta vez não fingida. Colocou-se ao seu lado e, beijando-lhe o pescoço, fez a sua mão quente subir das pernas até ao seu objecto de prazer, massajando-o, primeiramente com muita calma, roçando o clítoris da forma mais suave possível. Beijou-a na boca e pressionou-o um pouco mais, passando-lhe pela cabeça lambê-lo, mas não o fez, só as putas beijam o sexo do homem, estes não colocam a sua boca na entrada do Inferno. Enfiou-lhe um dedo na cona e chupou-lhe um mamilo. Ela estava quente e húmida. Não, foda-se, do Inferno tinha vindo ele, aquilo só podia ser o paraíso, não via guardas prisionais por perto, e acabou por tirar-lhe as cuecas. Primeiro a medo, beijou-lhe a pintelheira; depois, apertou com os lábios o clítoris e chupou-o como se lembrava que as putas já lhe tinham feito ao seu caralho, mas mais devagar, porque lhe parecia uma coisa frágil. Não tirando os lábios, introduziu-lhe dois dedos, a moça impava, Jack acelerava os gestos até que a fez ter o seu primeiro orgasmo, ao fim de tantas fodas. Estava louca a rapariga, parecia que todo o seu corpo descarregava energia, sentia a sua cona a dar choques eléctricos, parecia que o seu corpo não conseguia parar de ter prazer. E foi com Mary neste estado que ele a penetrou com o seu pau lisinho e a fez vir de novo.

Apagou o cigarro, montou-se em Jolly Jumper e foi directo ao Sallon, sem dar qualquer indicação ao cavalo, pois também este conhecia os Dalton como à sua sombra, mais lenta que o seu dono.


Continua...



Beijos húmidos

quarta-feira, janeiro 23, 2008

O REGRESSO DOS IRMÃOS DALTON II

(Continuação)

Enquanto isso, já não muito longe dali, assobiava um cowboy em cima do seu cavalo, seguido dum estúpido cão.


Joe Dalton, cujo álcool, tal como a ira, lhe subia rapidamente à cabeça, pediu à moça que se ajoelhasse e que subisse o saiote. Queria despachar o assunto duma forma rápida. Porém, em vão, porque a coisa não entesava. Ainda lhe pediu um trabalhinho manual, a moça até era prendada, desde criança que fazia bordados de Bilros…, mas nada. Pediu-lhe um trabalho oral… a mesma coisa: nada. Chumbava sempre. A matéria estava sabida e na ponta da língua, mas nada fazia disparar o ponteiro.

Luky Luke já encontrara a mãe Dalton numa clareira da floresta, nas imediações da cidade; tentava fazer uma fogueira, mas os troncos que apanhara estavam demasiado húmidos, daí a fumarada sem chama. Vendo a azáfama em que se encontrava, o cowboy tirou uns parafusos das rodas da carroça. Para o caso de não apanhar os filhos entretanto, prendê-los-ia naquele local, quando o carro descarrilasse.

No quarto ao lado, William pedira a Annie Oakley que se despisse toda. Ousado, muito ousado o rapaz, pois mulheres completamente nuas era coisa que não se via naquela época. Ela obedeceu e deitou-se languidamente na cama, contorcendo-se como uma enguia a desovar no mar dos Sargaços. Este Dalton, aliás, como os outros, nunca vira uma rapariga tão despida. Só os brincos, os anéis e os colares não lhe permitiam parecer uma Eva. O jovem abriu muito os olhos, fixou muito as mamas que eram bem rijas ou não tivesse a jovem ainda só 22 anos. Arregalou ainda mais os olhos para a pintelheira que lhe pareceu um ouriço, pediu-lhe que abrisse bem as pernas e, qual ginecologista, disparou a vista para o buraquinho…. E, olha, veio-se. Aborrecido pelo derrame súbito do esperma, fez aquilo que faz, realmente, uma mulher gritar, aquilo que faz qualquer uma, hoje em dia, ir aos arames. Não Annie, porque essa já há muito que aprendera que o cliente tem sempre razão: limpou o instrumento aos cortinados, desculpando-se com o facto de ter estado muito tempo na prisão e prometeu-lhe que agora é que seria. Deu umas pancadinhas na pilinha, mandou a moça virar-se ao contrário, mandou-a abrir mais as pernas, mandou-a empinar o cu, mirou-o… e puff… Oh ! Não! Outra vez ?

O pistoleiro mais rápido do Oeste chegou Nothing Gulch. Entrou no banco e não viu agitação alguma, puxou dum cigarro, porque na altura a censura ainda não o tinha substituído por uma palha. Acendeu o cigarro e eu também acenderia agora um, mas não posso porque estou a deixar de fumar e já não há nenhum cá em casa, nem perdido em bolso de casaco algum. Foda-se!

Continua… agora não, que com a história do cigarro stressei.

Beijos sem sabor a tabaco.

terça-feira, janeiro 22, 2008

O Regresso dos irmãos Dalton















Joe..... William.. Jack................ Averell



Recordemos as personagens:

Joe Dalton: mais idoso, mau, pequeno, o maldoso e (teoricamente) inteligente. Frase preferida: "Odeio Lucky Luke!". Odeia também Rantanplan, o cão mais estúpido do mundo.
William Dalton: o segundo em ordem de dimensão. Não tem personalidade, segue, geralmente, os conselhos de Joe. Diz inúmeras vezes: "Acalma-te, Joe!"
Jack Dalton: o terceiro em ordem de dimensão. É igual ao anterior, aliás, eu não os distingo, só quando estão os 4 juntos.
Averell Dalton: o maior e o mais jovem dos Irmãos Daltons. É completamente anormal e estúpido também, embora tenha, às vezes, relâmpagos de génio. É famoso pela sua frase: "Quando é que se come?" Gosta muito do Rantanplan.

Ma Dalton – a mãe dos Irmãos Dalton. Ditadora e criminosa, é a única a quem o Rantanplan obedece.

Lucky Luke – o cowboy que dispara mais rápido que a própria sombra.



Cá vai a história:

Pela enésima vez, Ma Dalton envia uma lâmina dentro dum bolo para os seus filhinhos que se encontram na prisão, mas desta vez Averell nem parte a « arma », nem parte os dentes, pois tinha dado a Rantanplan o pedacito onde esta se encontrava. O cão, sentindo na língua uma coisa dura, julgou que era um osso e resolveu enterrá-lo. Mal a pousou para poder esgravatar o colchão de palha do Willian, este deu com os olhos nela, agarrou-a e começou aos saltos de alegria.
Engendraram um plano em que feriram um dos guardas… enfim, conseguiram fugir, correram, roubaram cavalos e acabaram na pequena casa de sua mãe que, mal os viu ao longe, pegou no rolo da massa para lhes bater, visto terem demorado tanto tempo a evacuarem-se.
Mas Joe, o irmão inteligente e, tal como a mamã, mau como as cobras, previra a situação, começando logo a gritar, perguntando : « Qual o próximo assalto ? », fazendo-a assim sorrir por dentro, amolecendo um pouco.
Safaram-se do rolo, no entanto, ainda comeram com alguns estalos nas fuças, além de terem tomado banho, não por a mãe achar que eles cheirassem mal, pois por muito pouco que se lavassem, nunca cheirariam pior que ela, cujo último banho tomado tinha sido no funeral do marido, aquele que morrera por ter experimentado uma nova tecnologia na abertura de caixas-fortes, ou seja, há dez anos atrás. Tomaram banho também como castigo, pois Ma Dalton sabia que era a pior coisa que lhes podia fazer, podia ser que assim, da próxima vez que fossem presos, tomassem mais atenção aos bolos que lhes enviasse.
Jantaram.
Dormiram que nem uns porcos.
Tomaram o pequeno-almoço.
Magicaram um estratagema para assaltarem o Banco de Nothing Gulch ; a mãe ficaria na carroça, à entrada da cidade.

Pois, mas o tempo na prisa tinha sido demasiado e por isso resolveram fazer um desvio pelo mais novo Sallon.
Beberam Wisky e escolheram umas miúdas.
Cada um num quarto, cada um com uma beldade.


Continua, é claro.


Beijos rápidos



segunda-feira, janeiro 14, 2008

MONTEPIO (Isto não é publicidade)


Neste último fim-de-semana, fui ver os ENA PÁ 2000, na Festa de Comemoração do segundo aniversário do Cabaret Maxime. Ora, os temas das canções dos ENA PÁ ou dos Irmãos Catita, tanto faz, recordaram-me um poema barroco que aqui vos deixo para que compreendam onde me inspirei para mais um dos meus textos que, tal como os outros, trata de futilidades, assim como os escritores dos séculos XVII, XVIII. E, obviamente, não vou deixar aqui nenhuma reflexão sobre o fútil do Barroco, nem sobre o espectáculo a que assisti.

Encontrei esta quadra barroca, assim como a sua introdução, num Dicionário de Termos Literários como ilustração da poesia barroca.


John Donne, notando que a sua amada se dispunha a matar uma pulga que tinha sugado sangue dele e dela, escreveu:

Pára, e 3 vidas poupa nessa pulga,
Em que quase mais somos que casados.
Pulga que és tu, mais eu, e nosso leito
De amor, também, e o Templo onde casámos.

É um mimo, não é?
Pois aqui vai este mesmo argumento tratado no Século XXI, em Portugal, e a duas vozes. Leva também introdução, pois então.

Ela era loura ou porque o teu tetravô fora um soldado das invasões napoleónicas que, ao passar pelo Alentejo, violara a sua tetravó (1), ou então tinha os cabelos dessa cor por obra da Graciete, a cabeleireira emigrante lá da terra.
Ele era um cabo-verdiano já nascido no Alentejo por causa das obras da Barragem do Alqueva.
Aproveitaram uma excursão de velhos e foram até Lisboa, viram os Jerónimos, o CCB e não quiseram ir almoçar à Casa do Alentejo, a fome apertava, ficaram-se pelo MacDonald de Belém.

Ele: - Marilu…
Ela: - Não, não te deixo ir-me ao cu, porque tou de caganêra, além disso, chamo-me Joana.
Ele: - Então, Joana, agarra-m’a banana.
Ela: - Agora não, vou comer o meu hamburger com ketchupi.
Ele: - Queres kê te chupi? Garganêra…
Ela: - Ah! Punheta, que me picou uma pulga.
Ele: - Tamém a mim. Sabes o que significa isso na terra dos mês pais?
Ela: - Nã, diz lá!
Ele: - Que vais ter d’ajoelhar.
Ela: - Mas aqui? O chão tá todo cágado.
Ele: - Não, porra, em casa.
Ela: - Adonde? Na tua ou na minha?



(1) Acho que já vi qualquer coisa assim num livro do Saramago, deixo a nota para que não me acusem de plágio.

Bêjos mordidos

quinta-feira, janeiro 10, 2008

HARRY POTTER E O PODER DO PAU


Apesar de Harry Potter ter destruído Aquele de Quem Nós Sabemos quando tinha 18 anos, um dos seus fanáticos seguidores conseguiu dar-lhe, de novo, o sopro da vida. Aliás, Voldemor já tinha morrido quando matara os pais de Harry Potter e, frustradamente, o tinha tentado assassinar. Também, nessa altura, com paciência dalguns dos seus fãs, ele recuperara o seu corpo.
Entre esse dia fatídico em que, por sorte, o nosso jovem feiticeiro, numa batalha terrível, tinha vencido o chefe daqueles que defendiam a Magia Negra e o dia de hoje nunca mais se tinha ouvido falar do feiticeiro mau.
Hoje, Harry Potter tem 30 anos, mas não acredita que aquele que tinha morto os seus pais tivesse realmente desaparecido da Terra, mesmo tendo visto com os seus próprios olhos o seu corpo feito em pedaços e mesmo tendo visto enterrar esses pedaços numa cova com 200 metros de profundidade.

Hoje, Harry Potter é o director de Hogwarts e tenta seguir as pisadas do seu ídolo Dumbledore, considerado por muitos o maior feiticeiro de todos os tempos, detentor da Ordem de Merlin e que tudo fizera para o defender e que tantos bons conselhos lhe dera.

Hoje, Harry Potter está casado com Cho Chang por quem se apaixonara ainda em adolescente e que conhecera na Escola de Feiticeiros.

Voldemort sempre tivera fãs que dariam a sua própria vida por ele e muitos se tinham infiltrado na Escola de Feiticeiros e mesmo no Ministério, falsificando diplomas, qual Sócrates.
Voldemort morreu numa explosão provocada pela varinha de Harry Potter e o seu corpo destruído em ínfimos bocados que tinham sido recolhidos e enterrados. Todos os pedaços? Não, ficara nas mãos de Snape, o professor mais detestado em Hogwarts, defendido até por Dumbledore, porque a todos conseguia enganar, um bocadinho de orelha e foi com esses gramas de carne e com muita paciência que este professor tinha conseguido reconstruir, durante 12 anos, o grande inimigo de Harry, qual Spelberg os dinossauros, em “O Parque Jurássico”.

Hoje, Harry está na casa que herdara do seu padrinho, é domingo, e está sentado no seu escritório a rever, em memória, os murmúrios e os sons que sua esposa tinha emitido enquanto fizeram amor nessa manhã. Tinha a sensação que não a satisfizera, de toda a forma, estava aborrecido, não sabia o que se passava, mas não conseguia estar feliz e, contudo, não conseguia perceber porquê. Ultimamente ou pensava nos pais que não chegara a conhecer ou tinha saudades de Dumbledore ou, melhor, parecia-lhe que algo não estava bem, mas não sabia o quê.
Sentado à secretária e aborrecido de morte, não se lembrava de nada que lhe apetecesse fazer e, no entanto, tinha muitos trabalhos para terminar. Cho tinha saído, ela também se sentia mal ao ver o estado melancólico em que andava o seu marido e, dando uma desculpa qualquer, tinha ido ter com Hermione para desabafar.
Assim, lembrou-se de subir o manto e de colocar o pau de fora – será que era o seu tamanho que não satisfazia a Cho e que era por sentir que ela não ficava satisfeita que ele andava tão macambúzio? Passou-lhe, então, pela cabeça algo que nunca vira fazer, nem mesmo enquanto jovem, nem nunca ouvira falar que algum feiticeiro o tivesse feito: tocou com a varinha na glande e pronunciou “crescere” e sharããã o seu pénis tinha crescido 5 centímetros, além de ter engrossado também. Harry rira com a situação como há muito não lhe acontecia. “Descobri uma coisa melhor que a pedra filosofal, deixa ver se o sei pôr no lugar.” – pensou Harry e pegou, de novo, na varinha e dizendo “rectus” voltou a pôr o pau no seu estado natural. Contente com a descoberta, voltou a fazê-lo crescer mais 5 centímetros e mais 5 e mais 10 e mais 10… e quando ele estava perto da boca, provou-o, mas não gostou, tivera a sensação que traía desse modo a mulher que tanto amava. Mas continuou a fazê-lo crescer e engrossar e já ultrapassava o seu cabelo espetado quando alguém entrara no escritório.
Envergonhado e deveras surpreendido, Harry desviou o caralho para ver quem entrara, tendo tido um choque tão violento que nem precisara da varinha, pois o seu sexo murchara, indo primeiro cair sobre a mão de quem entrara, só depois voltando ao seu lugar de 16 centímetros. A mão, sobre a qual batera durante a queda, empunhava uma varinha mágica e também esta caíra - pelo embate do caralho ou pelo choque do seu proprietário que nunca esperara encontrar Harry Potter com tal instrumento. Harry, num segundo, percebeu o que se passava e reagiu rapidamente, até porque já tinha a sua poderosa varinha, feita de pêlo de unicórnio, em mão e, por isso, emitiu com ela o feitiço “mortens”, matando, pela segunda vez, Voldemort.
Beijos bem enfeitiçados

terça-feira, janeiro 08, 2008

FERNANDO E SARA DE NOVO (Fim do CONTO ERÓTICO, MAS AO CONTRÁRIO)

A três de Janeiro de 2007, passada a ressaca, o Tó foi ao café e encontrou o seu amigo Carlos, a quem desejou um Feliz Ano Novo e a quem não resistiu…
- Carlos, tu, para mim, és o meu melhor amigo, confio em ti como na minha mãe, tenho a certeza que me vais ouvir com atenção e não contar a NINGUÉM o que te vou revelar…
- Tó, que é isso? Até parece que vais dizer que és paneleiro, que conversa de mariconso…
- Foda-se, Carlos, eu aqui a dizer que és meu amigo e tu a chamares-me larilas. N’é nada disso.
- Ah! Bom, tou mais aliviado, então conta lá e depressa que tou todo curioso. E o Tó lá contou que o Fernando tinha dado uma queca na Sara e que, de manhã, a tinha visto vomitar e que tinha acreditado que ela tinha engravidado dele nessa mesma noite.
- AHAHAHAHAHAHAHAHAAHAHHH
Ainda nessa mesma noite, já o Tó tinha ido para casa, ia o Carlos a caminho da sua quando encontra o Miguel:
- Ah ganda Miguel, um Bom Ano pra ti…
- Eh! pá Carlos, tás muito bem disposto, olha que já é a segunda vez hoje que me desejas Bom Ano, que é que se passa?
- Shiiiii, sabes lá o que ouvi…
- Atira!
- Mas não contas a ninguém, tás a ouvir?
- Amanda lá essa merda, meu.
- O.K. Lembras-te do Nando?
- Sei, um gajo muita mal encarado.
- Esse mesmo. Vê lá que mamou uma gaja podre de boa e, de manhã, ela disse-lhe que estava grávida dele e o gajo comeu.
- Da-se…. Gaja fodida!
…..
Passados dois dias, o Miguel encontrou o irmão do Fernando, o Zé.
- Olá, Zé, tás todo feliz, n’é, meu?
- Porquê?
- Então, o teu irmão não engravidou uma boazona?
- Quê? Tás parvo ou quê? O meu irmão nem camafeus come quanto mais gajas boas.
- Tou-te a dizer, meu, foi o Carlos que me disse, acho que só a papou uma vez e ela emprenhou logo. O Zé nem respondeu, arrancou logo para casa para tirar a coisa a limpo. Quando chegou, encontrou o irmão a ver o “Viv’ó Gordo” e atirou-lhe logo:
- Então, parabéns!
- Parabéns? Só faço anos p’ó mês que vem.
- Ah!, claro, devo ser o último a saber como o cornudo e ainda te metes com merdas.
- Bem, vê lá se queres que diga à mãe que andas a fumar coisas maradadas.
- Foda-se, meu, abre essa boca, pá, já me contaram, já sei tudo, infelizmente só não o soube pela boca do meu maninho querido…. (ironia)
- Que foi? Que é que te tá a dar? O que é que eu não te disse? Que é que os outros te disseram?
- (a gritar) QUE VOU SER TIO! QUE VAIS SER PAI!
- Que merda de conversa é essa? Quem é que inventou essa treta?
- Contou-me o Miguel, que lhe tinha dito o Carlos, acho que a mãe é uma boazona que só papaste uma vez?
- A avó????
- Comeste a nossa avó? Estás a dizer que a nossa avó é boazona? MÃÃÃÃÃE, interna-me este gajo!
- Cala-te, cabrão, qual a nossa avó, uma gaja que já é avó, mas que é podre de boa.
- Ãhhh???
- Não pode ser, isso é peta, quem é que contou isso ao Carlos?
- Sei lá.
- Telefona a perguntar. Achas bem que o teu irmão seja difamado dessa forma?
- Uiiii, tás a falar caro. OK, OK, vou tirar tudo a limpo.
Telefonemas para cá, telefonemas para lá, acabaram por saber que tinha sido a Diana, a amiga da Sara, que tinha contado ao Tó. O Fernando nem quis saber de mais nada, como não tinha ficado com o telefone da rapariga, arrancou para a casa da Sara, pontapeando o irmão que teimava em querer acompanhá-lo.
Chega a casa da Sara, toca à campainha, cora e espera que ela não abra, porque afinal nem tinha tido tempo de preparar o discurso. A Sara abre a porta, só de roupão e simula um grande espanto, simula porque a amiga já a tinha posto ao corrente da mentira que inventara:
- Tu aqui? Já vomitaste tudo?
- EH! pá, também não precisas de ser tão grosseira comigo.
- Vá, entra lá e diz o que queres.
O Fernando entra, vai direito à sala e fica de pé, não consegue sentar-se, tais sãos os nervos em que se encontra. E a Sara:
- Desembucha, meu, tou à espera.
- Bem, isto é embaraçoso, tenho a certeza que é mentira, mas achei que to havia de dizer, pois acho que também não gostarias de saber que andam a dizer mentiras sobre ti.
- Mentiras???
- Sim, mentiras!
- Quais? Despacha-te, rapaz.
- Andam a dizer que te engravidei. Não esquecer que Sara já esperava que isto acontecesse, logo a sua resposta foi:
- Não, meu caro amigo, não são mentiras, é a pura realidade. Engravidaste-me, sim senhor.
- Impossível, lembro-me perfeitamente que usei preservativo.
-Pois, e eu também me lembro de como estava o chão onde ele estava, todo cagádo da tua nhenha. O lindo preservativo que deves ter comprado há um século atrás nalguma loja dos chineses estava roto.
- Loja dos chineses não, há muito tempo…. Não, isso é impossível, queres-me enganar, provavelmente estás grávida de outro e agora queres fazer-me passar por otário.
- Ah! sim, meu otário, então porque nunca to contei?
- Sei lá, conta-me tu.
- Porque não queria ter um filho dum pai como tu que me deste uma queca, vomitaste-me a casa e basaste para nunca mais dares notícias.
- Desculpa, nunca me passou pela cabeça que me quisesses voltar a ver…
- E não queria e, olha, está descansado, porque há 15 dias atrás caí nas escadas e abortei e agora esquece-me para sempre, Ok? Ritaaaaa (chama a amiga que estava no quarto) Aqui tens a Rita, como vês dei em fufa. Adeusinho….
Fim

Bem, esqueçam este final que está uma treta, espero, contudo, que não me peçam para voltar a pegar na história até porque tenho uma na cabeça que mete o Harry Potter…
Beijos enfeitiçados

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