terça-feira, outubro 26, 2004

Lua in sex


Acabo de tomar banho quando reparo no meu corpo reflectido no espelho e dou-me ao luxo de me sentir bela. Largo, então, a toalha, pois estou a gostar de me ver molhada e começo a recordar, desta vez, as tuas mãos. Como estás ausente, são as minhas que as substituem e passo-as do pescoço até à cintura e da cintura aos seios onde as demoro até que os mamilos fiquem bem duros, molho os dedos na boca e volto ao mesmo lugar, massajando os mamilos. Deixo, agora, só uma mão aí e a outra levo-a à boca, chupando o dedo médio e recordando o teu caralho.
Sei que gostavas do meu rabo e viro-me de forma a poder vê-lo no espelho; dobrando um pouco o corpo, consigo ver o ânus e acaricio as nádegas, pensando no que farias a seguir, se fossem as tuas mãos. Não tenho coragem e limito-me a passar os dedos ao longo do rabo, introduzindo só a ponta do dedo no cu, mas não é isso que quero e, nessa mesma posição, introduzo-o na vagina que já está bastante quente. Procuro com os olhos algo que lhe possa enfiar e, entretanto, o meu dedo ganha velocidade, como tu o farias. Não vejo nada que me agrade e resolvo enfiar dois dedos, continuando a masturbar-me e pressionando, com a outra mão o clítoris. O puzzle constrói-se e encontro o teu rosto completo na minha memória, aquele que fazias quando, dentro de mim, tentavas perceber se eu estava ou não a gostar. Instintivamente, desvio a cara e fecho os olhos, não quero que percebas que o meu prazer se mistura com o amor que sinto por ti e os meus dedos começam a escorrer.
Vim-me.

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