terça-feira, janeiro 08, 2008

FERNANDO E SARA DE NOVO (Fim do CONTO ERÓTICO, MAS AO CONTRÁRIO)

A três de Janeiro de 2007, passada a ressaca, o Tó foi ao café e encontrou o seu amigo Carlos, a quem desejou um Feliz Ano Novo e a quem não resistiu…
- Carlos, tu, para mim, és o meu melhor amigo, confio em ti como na minha mãe, tenho a certeza que me vais ouvir com atenção e não contar a NINGUÉM o que te vou revelar…
- Tó, que é isso? Até parece que vais dizer que és paneleiro, que conversa de mariconso…
- Foda-se, Carlos, eu aqui a dizer que és meu amigo e tu a chamares-me larilas. N’é nada disso.
- Ah! Bom, tou mais aliviado, então conta lá e depressa que tou todo curioso. E o Tó lá contou que o Fernando tinha dado uma queca na Sara e que, de manhã, a tinha visto vomitar e que tinha acreditado que ela tinha engravidado dele nessa mesma noite.
- AHAHAHAHAHAHAHAHAAHAHHH
Ainda nessa mesma noite, já o Tó tinha ido para casa, ia o Carlos a caminho da sua quando encontra o Miguel:
- Ah ganda Miguel, um Bom Ano pra ti…
- Eh! pá Carlos, tás muito bem disposto, olha que já é a segunda vez hoje que me desejas Bom Ano, que é que se passa?
- Shiiiii, sabes lá o que ouvi…
- Atira!
- Mas não contas a ninguém, tás a ouvir?
- Amanda lá essa merda, meu.
- O.K. Lembras-te do Nando?
- Sei, um gajo muita mal encarado.
- Esse mesmo. Vê lá que mamou uma gaja podre de boa e, de manhã, ela disse-lhe que estava grávida dele e o gajo comeu.
- Da-se…. Gaja fodida!
…..
Passados dois dias, o Miguel encontrou o irmão do Fernando, o Zé.
- Olá, Zé, tás todo feliz, n’é, meu?
- Porquê?
- Então, o teu irmão não engravidou uma boazona?
- Quê? Tás parvo ou quê? O meu irmão nem camafeus come quanto mais gajas boas.
- Tou-te a dizer, meu, foi o Carlos que me disse, acho que só a papou uma vez e ela emprenhou logo. O Zé nem respondeu, arrancou logo para casa para tirar a coisa a limpo. Quando chegou, encontrou o irmão a ver o “Viv’ó Gordo” e atirou-lhe logo:
- Então, parabéns!
- Parabéns? Só faço anos p’ó mês que vem.
- Ah!, claro, devo ser o último a saber como o cornudo e ainda te metes com merdas.
- Bem, vê lá se queres que diga à mãe que andas a fumar coisas maradadas.
- Foda-se, meu, abre essa boca, pá, já me contaram, já sei tudo, infelizmente só não o soube pela boca do meu maninho querido…. (ironia)
- Que foi? Que é que te tá a dar? O que é que eu não te disse? Que é que os outros te disseram?
- (a gritar) QUE VOU SER TIO! QUE VAIS SER PAI!
- Que merda de conversa é essa? Quem é que inventou essa treta?
- Contou-me o Miguel, que lhe tinha dito o Carlos, acho que a mãe é uma boazona que só papaste uma vez?
- A avó????
- Comeste a nossa avó? Estás a dizer que a nossa avó é boazona? MÃÃÃÃÃE, interna-me este gajo!
- Cala-te, cabrão, qual a nossa avó, uma gaja que já é avó, mas que é podre de boa.
- Ãhhh???
- Não pode ser, isso é peta, quem é que contou isso ao Carlos?
- Sei lá.
- Telefona a perguntar. Achas bem que o teu irmão seja difamado dessa forma?
- Uiiii, tás a falar caro. OK, OK, vou tirar tudo a limpo.
Telefonemas para cá, telefonemas para lá, acabaram por saber que tinha sido a Diana, a amiga da Sara, que tinha contado ao Tó. O Fernando nem quis saber de mais nada, como não tinha ficado com o telefone da rapariga, arrancou para a casa da Sara, pontapeando o irmão que teimava em querer acompanhá-lo.
Chega a casa da Sara, toca à campainha, cora e espera que ela não abra, porque afinal nem tinha tido tempo de preparar o discurso. A Sara abre a porta, só de roupão e simula um grande espanto, simula porque a amiga já a tinha posto ao corrente da mentira que inventara:
- Tu aqui? Já vomitaste tudo?
- EH! pá, também não precisas de ser tão grosseira comigo.
- Vá, entra lá e diz o que queres.
O Fernando entra, vai direito à sala e fica de pé, não consegue sentar-se, tais sãos os nervos em que se encontra. E a Sara:
- Desembucha, meu, tou à espera.
- Bem, isto é embaraçoso, tenho a certeza que é mentira, mas achei que to havia de dizer, pois acho que também não gostarias de saber que andam a dizer mentiras sobre ti.
- Mentiras???
- Sim, mentiras!
- Quais? Despacha-te, rapaz.
- Andam a dizer que te engravidei. Não esquecer que Sara já esperava que isto acontecesse, logo a sua resposta foi:
- Não, meu caro amigo, não são mentiras, é a pura realidade. Engravidaste-me, sim senhor.
- Impossível, lembro-me perfeitamente que usei preservativo.
-Pois, e eu também me lembro de como estava o chão onde ele estava, todo cagádo da tua nhenha. O lindo preservativo que deves ter comprado há um século atrás nalguma loja dos chineses estava roto.
- Loja dos chineses não, há muito tempo…. Não, isso é impossível, queres-me enganar, provavelmente estás grávida de outro e agora queres fazer-me passar por otário.
- Ah! sim, meu otário, então porque nunca to contei?
- Sei lá, conta-me tu.
- Porque não queria ter um filho dum pai como tu que me deste uma queca, vomitaste-me a casa e basaste para nunca mais dares notícias.
- Desculpa, nunca me passou pela cabeça que me quisesses voltar a ver…
- E não queria e, olha, está descansado, porque há 15 dias atrás caí nas escadas e abortei e agora esquece-me para sempre, Ok? Ritaaaaa (chama a amiga que estava no quarto) Aqui tens a Rita, como vês dei em fufa. Adeusinho….
Fim

Bem, esqueçam este final que está uma treta, espero, contudo, que não me peçam para voltar a pegar na história até porque tenho uma na cabeça que mete o Harry Potter…
Beijos enfeitiçados

Visitantes on-line