segunda-feira, dezembro 28, 2009

O REGRESSO DO PAI NATAL



Estava o Pai Natal de regresso a Santa Claus Village, nos arredores de Rovaniemi, um dos pontos de atracção turística mais concorridos da Finlândia, cansado e dormitando, cheio de olheiras pela noite não dormida ao saltar de chaminé em chaminé; as suas renas bamboleando, até parecia que o Pai Natal dançava a valsa sentado, quando, de repente, travam que nem carro com último sistema de ABS, perante uma figura hirta num caminho pleno de neve. “Hoooooooooooooooo!” e não “Ho! Ho! Ho! Ho!” fez o Pai Natal, pai é como quem diz, pois mais parece um avô com as barbas brancas da velhice e agora brancas de neve também.






Eis que se depara com uma mulher de saia comprida, chapéu pontiagudo e varinha na mão, mágica mas não por triturar legumes, pois não era para fazer sopa que servia.



Pai Natal, de voz enrouquecida pelo cansado, grita baixinho: “Que susto me pregastes, Fada Madrinha! Que fazeis aqui neste caminho soturno e gelado e porque assustastes as minhas renas? Reparai bem no nariz da Rodolfo, até perdeu o brilhozinho. Szhrwexinh! (Porra em finlandês)”



A Fada Madrinha que também era antiga e, portanto, também tratava o Pai Natal por “vós”, respondeu-lhe: “Esse Rodolfo é um maricas, reparai que as renas Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donder e Blitze não se assustaram.”
E o Pai Natal: “Adiante! Que fazeis aqui? Não deveríeis estar com a Gata Borralheira?”


Dá uma gargalhada a Fada e diz: “Estais mesmo senil, Pai Natal, não tenho afilhada, mas afilhado. Lembrai-vos daquele miúdo que tinha um pai carpinteiro, não propriamente pai, porque não o concebeu…?”


O Pai Natal interrompe-a logo: “Szhrwexinh! Já sei, o meu concorrente, o menino Jesus.”







Gargalhando de novo, a Fada Mdrinha: “Szhrwexinh! digo eu, ainda estais mais senil do que eu pensava ou então partistes os cornos de encontro aos exaustores. O meu afilhado é o Pinóquio e já tem filhos e os filhos reclamam por não terem recebido uma PlayStation 3”.









O Pai Natal riposta: “O Pinóquio tem filhos? Mas ele não é de madeira?”



A Fada Madrinha: “Era. Foi de madeira até ser engolido pela baleia ao tentar salvar Gepetto e, por esse motivo, transformei-o em menino de carne e osso.”



Ainda atónito o Pai Natal: ”Então se sois uma bruxa tão boa que transformais bonecos de pau em gente, quiçá em Primeiros-Ministros, porque não pegais num pião dos putos e não o transformais em PlayStation?”







A Fada: “Nada disso, Pai Natal, só vos venho agradecer por não lhes terdes dado a porcaria electrónica que eles queriam, pois os chavalos são uns malcriadões que nem piões merecem…”


O Pai Natal: “Ah!... Comportaram-se mal…. Bem feito. Não precisáveis de vir apanhar frio só para me agradecerdes”.


A Fada: “Mas vim e pretendo agradecer-vos a sério...”


O Pai Natal interrompe-a: “Se me vindes agradecer com o corpo, ides ter de esperar, porque agora, com este frio, nem o pirilau do Rodolfo conseguiríeis arrebitar, além do cansaço que tenho em cima...”


A Fada Madrinha, que não queria propriamente agradecer nada, mas sentir algum calor: “Estais descansado que, tal como vós, também eu tenho muuuuuuuito tempo, não vos esqueçais que fiz, há pouco tempo, mil anos.”



O Pai Natal abriu muito os olhos e exclamou:” Mil anos?! Mas pareceis ter 28!”
A Fada esclareceu: “E tenho 28 de imagem, porque foi com essa idade que descarreguei a varinha em mim e o meu corpo, a partir daí, deixou de envelhecer. Enfim, o sonho utópico de qualquer mortal.”


O Pai Natal: “Olha que espertinha, o nabo sou eu que nunca me lembrei de fazer uma coisa dessas. Mas deixemo-nos de conversas, subi para o trenó e vamos”.


E lá foram eles até à casa do Pai Natal. Chegados lá, a Fada Madrinha, com a varinha, é claro, acendeu a lareira, preparou um banho quente e perfumado ao velhote, preparou-lhe uma boa ceia e deitou-o.


Passadas 20 horas de sono, preparou-lhe um bom pequeno-almoço, recostaram-se no velho sofá frente ao lume crepitante e perguntou: “ E agora, que desejais?” A essa questão a resposta lógica: “Um cafezinho”.


Esta é a primeira história que posto no blog sem sexo, mas agradeço que me enviem propostas para outros finais.


Desejo-vos um Bom Ano

Beijos enluarados.

quarta-feira, dezembro 16, 2009

HEIDI, O QUEIJO LIMIANO E 2@2 (Não ler este sem ter lido os 2 anteriores)







HEIDI III







Tenham paciência, mas o tempo é curto, não dá para postar muito. Eu vou-vos avisando dos posts que coloco, OK?



Heidi continuava a ansiar por ir a um verdadeiro clube de swing, aliás ela desejava que Pedro metesse férias e fossem até Holanda conhecer o Two4two, porém o marido estava agarrado ao negócio de queijos, no entanto, surgiu-lhes a oportunidade duma viagem, viagem de negócios que poderia tornar-se numa viagem de lazer também. Assim, arrumaram as malas com o objectivo de Pedro estudar a confecção do queijo Limiano, líder do mercado em Portugal. Pedro pretendia especializar-se agora também em queijos de vaca, assim como assim eram os mais procurados na Suíça, além de haver aí vacas por todo o lado. Pedro queria um queijo de vaca diferente na Suíça, mas um queijo cujo sabor fosse bastante procurado. Claro que o objectivo da viagem para Heidi nada tinha a ver com o do marido, pois já que ia viajar queria aproveitar para ir a um bom clube de Swing e, como já tinha teclado com imigrantes portugueses, calculava que nesse país quente e longínquo pudesse satisfazer a sua curiosidade. Conhecia um clube desses em Berna, mas esse não era do seu agrado. Logo, Heidi fez uma busca na NET e escolheu o clube swing 2@2, assim como assim o nome sempre se assemelhava ao nome do clube holandês. Procurou no site SWPT casais swing e depressa fez amizade com três com quem combinou encontro no citado clube.




E assim foi. Partiram directos ao Porto, andaram lá pelo Minho de forma a não obterem receita nenhuma, pois os produtores limianos não percebiam nada do que se passava no resto da Europa, não percebiam também nada do que se passava em Portugal, deixaram Pedro ver como se fazia o queijo, ofereceram-lhe alguns, mas receitas nada. Tudo bem, os analistas estão aí para isso.



Não desiludidos de todo ainda, apanharam o Alfa para Lisboa, alugaram um carro com GPS, visitaram a cidade, pernoitaram no Hotel Ritz e, numa sexta-feira à tarde , puseram o endereço do clube no GPS e rumaram até Cascais. Aí jantaram no Restaurante “Rosa dos Mares”, jantar bem regado. Passearam ainda um pouco perto do mar, beberam um copo no “Farol” e arrancaram para o tão ansiado clube.




O trajecto deixou-os atónitos, pois entre vivendas apalaçadas, propriedades de gente rica, espaço tão nobre, foram dar a uma rua de terra, entre esses casarões, não propriamente de terra batida, mas de terra cheia de buracos, buracos cheios de lama. Heidi e Pedro sentiram que era desta vez que iriam desiludir-se mesmo com a viagem, pois não bastava não terem obtido a verdadeira receita do queijo tão afamado em Portugal como terem de percorrer caminhos de cabras, caminhos semelhantes aos que tinham conhecido na infância. Mas não, de repente, deram com o majestoso portão de entrada do clube. Uff!, afinal não se tinham enganado no caminho e também o local não seria de se iludirem. Após muitas palavras trocadas em várias línguas, o porteiro lá percebeu que tinham encontro com casais habitués do clube e lá os deixou entrar. Mal passaram o portão, eis que se deparam de novo com um caminho de cabras, mas desta vez entre relva, jardim, uma piscina perto e WAW uma outra vivenda de assombro.




Enfim, entraram, encontraram-se com os tais três casais que muito simpaticamente, à boa maneira hospitaleira dos portugueses, lhes apresentaram o espaço do clube, arranhando línguas como o francês, escasso, o inglês com um sotaque estranho e umas outras palavras latinas, quiçá espanhol, italiano não que essa era a língua deles.




Pedro ia acotovelando Heidi e perguntando-lhe: “Então as gajas nuas? Mas não tínhamos que nos despir à porta?” Heidi lá lhe ia dizendo que aquele era um clube português, que não confundisse Portugal com Amsterdão, que isso seria o mesmo que confundir o cu com o queijo de cabra, expressão que tem paralelo com a nossa: “comparar o cu com a feira de Castro” ou a outra, mais conhecida ainda: “comparar o cu com as calças”.



Pedro, que de INTERNET não percebia nada, não conseguiu deixar de revelar alguma desilusão, no entanto, tanto ele como Heidi achavam o espaço espectacular, ficando a sonhar com uma casa assim; uma das casas de banho era maior que a sua cozinha em Berna.



“Tudo bem, há que gozar” pensou Pedro e mergulhou, juntamente com Heidi, naquele espaço lindo com gente não despida mas sensualmente vestida. Os quatro casais acabaram por tomar poiso atrás dum grande aquário, junto à grande pista de dança. Um dos homens presentes, de repente ou talvez não, pois as diferentes línguas de comunicação não lhes facilitavam muito a compreensão do que se passava, começou a fazer um strip. Acabou mesmo por despir-se todo para desilusão de Pedro que o que queria mesmo era ver gajas nuas. Ops!, afinal a coisa aquecia, pois ele deitou-se numa enorme mesa almofadada que se encontrava no meio do espaço em que se encontravam. Uma mulher, que não era a sua, deitou-se em cima dele, simulando que o fodia. A mulher dele tirou a blusa e o soutien à outra, ela tinha umas mamas espectacularmente bem feitas por um qualquer cirurgião plástico e a mulher que tinha despido a outra virou-a de forma a que ficasse deitada de costas sobre o marido e deitou-se em cima dela, beijando-a, acariciando-lhe os seios, nada quo o seu marido não estivesse também a fazer e, claro, levantou-lhe a saia e, com a mão, massajou-lhe aquilo que vocês já sabem. Pedro, ao ver aquela cena, pediu a Heidi que participasse. Heidi levantou-se logo, dirigiu-se à cabeça do homem nu, que estava quase fora da dita mesa e, de pé, cobriu-a com a sua saia, deixando-o morder-lhe delicadamente a cona. Heidi debruçou-se sobre aquele amontoado de gente e também ela acariciou os seios de ambas as mulheres e beijou-as na boca.




Segunda cena, pois isto é só um post, não é uma novela. Na pista de dança, um profissional de strip vestido de Polícia despia-se. O striper buscava mulheres e Heidi foi um dos alvos. O homem era um verdadeiro Homem, com tudo no sítio e uma pele morena de fazer inveja a todos os suíços, pelo menos. Levou-a para o centro da pista onde se encontrava um varão e levantou-lhe os braços de forma a que o segurasse atrás de si. Passou-lhe o bastão entre as pernas, acariciou-a, despiu-se junto a ela. Pedro via a cena não com ciúme, mas com orgulho.




Terceira cena. Foram os quatro casais para um quarto privado com uma cama enorme. Colocaram-lhe lençóis lavados, daqueles que se encontravam em todos os quartos privados.




Heidi, ou por ser suíça ou por ser novidade, foi, primeiramente, o centro das atenções. As mulheres deitaram-na sobre Pedro, ambos de barriga para o ar e comeram-na, que é como quem diz duas beijavam-na na boca e nos seios, a terceira o clítoris. Heidi sentia-se nas nuvens. Heidi queria sentir e queria ser voyeur ao mesmo tempo. Heidi conseguia ver que as três mulheres eram também elas lambidas pelos homens que, de vez em quando, a olhavam com olhos sôfregos de quem a queria provar. Não precisou de muito, só precisou que a mulher que lhe lambia a cona lhe enfiasse o caralho do próprio marido e, continuando a chupar-lhe o clítoris, fez com que Pedro a ouvisse gritar um orgasmo como nunca tinha ouvido.




A noite continuou. Muitas outras posições prosseguiram. No fim, Pedro confessou a Heidi: “Que se foda o queijo, fiquemos aqui mais uma semana.”




Beijos da Lua Feiticeira

Visitantes on-line