segunda-feira, dezembro 28, 2009

O REGRESSO DO PAI NATAL



Estava o Pai Natal de regresso a Santa Claus Village, nos arredores de Rovaniemi, um dos pontos de atracção turística mais concorridos da Finlândia, cansado e dormitando, cheio de olheiras pela noite não dormida ao saltar de chaminé em chaminé; as suas renas bamboleando, até parecia que o Pai Natal dançava a valsa sentado, quando, de repente, travam que nem carro com último sistema de ABS, perante uma figura hirta num caminho pleno de neve. “Hoooooooooooooooo!” e não “Ho! Ho! Ho! Ho!” fez o Pai Natal, pai é como quem diz, pois mais parece um avô com as barbas brancas da velhice e agora brancas de neve também.






Eis que se depara com uma mulher de saia comprida, chapéu pontiagudo e varinha na mão, mágica mas não por triturar legumes, pois não era para fazer sopa que servia.



Pai Natal, de voz enrouquecida pelo cansado, grita baixinho: “Que susto me pregastes, Fada Madrinha! Que fazeis aqui neste caminho soturno e gelado e porque assustastes as minhas renas? Reparai bem no nariz da Rodolfo, até perdeu o brilhozinho. Szhrwexinh! (Porra em finlandês)”



A Fada Madrinha que também era antiga e, portanto, também tratava o Pai Natal por “vós”, respondeu-lhe: “Esse Rodolfo é um maricas, reparai que as renas Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donder e Blitze não se assustaram.”
E o Pai Natal: “Adiante! Que fazeis aqui? Não deveríeis estar com a Gata Borralheira?”


Dá uma gargalhada a Fada e diz: “Estais mesmo senil, Pai Natal, não tenho afilhada, mas afilhado. Lembrai-vos daquele miúdo que tinha um pai carpinteiro, não propriamente pai, porque não o concebeu…?”


O Pai Natal interrompe-a logo: “Szhrwexinh! Já sei, o meu concorrente, o menino Jesus.”







Gargalhando de novo, a Fada Mdrinha: “Szhrwexinh! digo eu, ainda estais mais senil do que eu pensava ou então partistes os cornos de encontro aos exaustores. O meu afilhado é o Pinóquio e já tem filhos e os filhos reclamam por não terem recebido uma PlayStation 3”.









O Pai Natal riposta: “O Pinóquio tem filhos? Mas ele não é de madeira?”



A Fada Madrinha: “Era. Foi de madeira até ser engolido pela baleia ao tentar salvar Gepetto e, por esse motivo, transformei-o em menino de carne e osso.”



Ainda atónito o Pai Natal: ”Então se sois uma bruxa tão boa que transformais bonecos de pau em gente, quiçá em Primeiros-Ministros, porque não pegais num pião dos putos e não o transformais em PlayStation?”







A Fada: “Nada disso, Pai Natal, só vos venho agradecer por não lhes terdes dado a porcaria electrónica que eles queriam, pois os chavalos são uns malcriadões que nem piões merecem…”


O Pai Natal: “Ah!... Comportaram-se mal…. Bem feito. Não precisáveis de vir apanhar frio só para me agradecerdes”.


A Fada: “Mas vim e pretendo agradecer-vos a sério...”


O Pai Natal interrompe-a: “Se me vindes agradecer com o corpo, ides ter de esperar, porque agora, com este frio, nem o pirilau do Rodolfo conseguiríeis arrebitar, além do cansaço que tenho em cima...”


A Fada Madrinha, que não queria propriamente agradecer nada, mas sentir algum calor: “Estais descansado que, tal como vós, também eu tenho muuuuuuuito tempo, não vos esqueçais que fiz, há pouco tempo, mil anos.”



O Pai Natal abriu muito os olhos e exclamou:” Mil anos?! Mas pareceis ter 28!”
A Fada esclareceu: “E tenho 28 de imagem, porque foi com essa idade que descarreguei a varinha em mim e o meu corpo, a partir daí, deixou de envelhecer. Enfim, o sonho utópico de qualquer mortal.”


O Pai Natal: “Olha que espertinha, o nabo sou eu que nunca me lembrei de fazer uma coisa dessas. Mas deixemo-nos de conversas, subi para o trenó e vamos”.


E lá foram eles até à casa do Pai Natal. Chegados lá, a Fada Madrinha, com a varinha, é claro, acendeu a lareira, preparou um banho quente e perfumado ao velhote, preparou-lhe uma boa ceia e deitou-o.


Passadas 20 horas de sono, preparou-lhe um bom pequeno-almoço, recostaram-se no velho sofá frente ao lume crepitante e perguntou: “ E agora, que desejais?” A essa questão a resposta lógica: “Um cafezinho”.


Esta é a primeira história que posto no blog sem sexo, mas agradeço que me enviem propostas para outros finais.


Desejo-vos um Bom Ano

Beijos enluarados.

quarta-feira, dezembro 16, 2009

HEIDI, O QUEIJO LIMIANO E 2@2 (Não ler este sem ter lido os 2 anteriores)







HEIDI III







Tenham paciência, mas o tempo é curto, não dá para postar muito. Eu vou-vos avisando dos posts que coloco, OK?



Heidi continuava a ansiar por ir a um verdadeiro clube de swing, aliás ela desejava que Pedro metesse férias e fossem até Holanda conhecer o Two4two, porém o marido estava agarrado ao negócio de queijos, no entanto, surgiu-lhes a oportunidade duma viagem, viagem de negócios que poderia tornar-se numa viagem de lazer também. Assim, arrumaram as malas com o objectivo de Pedro estudar a confecção do queijo Limiano, líder do mercado em Portugal. Pedro pretendia especializar-se agora também em queijos de vaca, assim como assim eram os mais procurados na Suíça, além de haver aí vacas por todo o lado. Pedro queria um queijo de vaca diferente na Suíça, mas um queijo cujo sabor fosse bastante procurado. Claro que o objectivo da viagem para Heidi nada tinha a ver com o do marido, pois já que ia viajar queria aproveitar para ir a um bom clube de Swing e, como já tinha teclado com imigrantes portugueses, calculava que nesse país quente e longínquo pudesse satisfazer a sua curiosidade. Conhecia um clube desses em Berna, mas esse não era do seu agrado. Logo, Heidi fez uma busca na NET e escolheu o clube swing 2@2, assim como assim o nome sempre se assemelhava ao nome do clube holandês. Procurou no site SWPT casais swing e depressa fez amizade com três com quem combinou encontro no citado clube.




E assim foi. Partiram directos ao Porto, andaram lá pelo Minho de forma a não obterem receita nenhuma, pois os produtores limianos não percebiam nada do que se passava no resto da Europa, não percebiam também nada do que se passava em Portugal, deixaram Pedro ver como se fazia o queijo, ofereceram-lhe alguns, mas receitas nada. Tudo bem, os analistas estão aí para isso.



Não desiludidos de todo ainda, apanharam o Alfa para Lisboa, alugaram um carro com GPS, visitaram a cidade, pernoitaram no Hotel Ritz e, numa sexta-feira à tarde , puseram o endereço do clube no GPS e rumaram até Cascais. Aí jantaram no Restaurante “Rosa dos Mares”, jantar bem regado. Passearam ainda um pouco perto do mar, beberam um copo no “Farol” e arrancaram para o tão ansiado clube.




O trajecto deixou-os atónitos, pois entre vivendas apalaçadas, propriedades de gente rica, espaço tão nobre, foram dar a uma rua de terra, entre esses casarões, não propriamente de terra batida, mas de terra cheia de buracos, buracos cheios de lama. Heidi e Pedro sentiram que era desta vez que iriam desiludir-se mesmo com a viagem, pois não bastava não terem obtido a verdadeira receita do queijo tão afamado em Portugal como terem de percorrer caminhos de cabras, caminhos semelhantes aos que tinham conhecido na infância. Mas não, de repente, deram com o majestoso portão de entrada do clube. Uff!, afinal não se tinham enganado no caminho e também o local não seria de se iludirem. Após muitas palavras trocadas em várias línguas, o porteiro lá percebeu que tinham encontro com casais habitués do clube e lá os deixou entrar. Mal passaram o portão, eis que se deparam de novo com um caminho de cabras, mas desta vez entre relva, jardim, uma piscina perto e WAW uma outra vivenda de assombro.




Enfim, entraram, encontraram-se com os tais três casais que muito simpaticamente, à boa maneira hospitaleira dos portugueses, lhes apresentaram o espaço do clube, arranhando línguas como o francês, escasso, o inglês com um sotaque estranho e umas outras palavras latinas, quiçá espanhol, italiano não que essa era a língua deles.




Pedro ia acotovelando Heidi e perguntando-lhe: “Então as gajas nuas? Mas não tínhamos que nos despir à porta?” Heidi lá lhe ia dizendo que aquele era um clube português, que não confundisse Portugal com Amsterdão, que isso seria o mesmo que confundir o cu com o queijo de cabra, expressão que tem paralelo com a nossa: “comparar o cu com a feira de Castro” ou a outra, mais conhecida ainda: “comparar o cu com as calças”.



Pedro, que de INTERNET não percebia nada, não conseguiu deixar de revelar alguma desilusão, no entanto, tanto ele como Heidi achavam o espaço espectacular, ficando a sonhar com uma casa assim; uma das casas de banho era maior que a sua cozinha em Berna.



“Tudo bem, há que gozar” pensou Pedro e mergulhou, juntamente com Heidi, naquele espaço lindo com gente não despida mas sensualmente vestida. Os quatro casais acabaram por tomar poiso atrás dum grande aquário, junto à grande pista de dança. Um dos homens presentes, de repente ou talvez não, pois as diferentes línguas de comunicação não lhes facilitavam muito a compreensão do que se passava, começou a fazer um strip. Acabou mesmo por despir-se todo para desilusão de Pedro que o que queria mesmo era ver gajas nuas. Ops!, afinal a coisa aquecia, pois ele deitou-se numa enorme mesa almofadada que se encontrava no meio do espaço em que se encontravam. Uma mulher, que não era a sua, deitou-se em cima dele, simulando que o fodia. A mulher dele tirou a blusa e o soutien à outra, ela tinha umas mamas espectacularmente bem feitas por um qualquer cirurgião plástico e a mulher que tinha despido a outra virou-a de forma a que ficasse deitada de costas sobre o marido e deitou-se em cima dela, beijando-a, acariciando-lhe os seios, nada quo o seu marido não estivesse também a fazer e, claro, levantou-lhe a saia e, com a mão, massajou-lhe aquilo que vocês já sabem. Pedro, ao ver aquela cena, pediu a Heidi que participasse. Heidi levantou-se logo, dirigiu-se à cabeça do homem nu, que estava quase fora da dita mesa e, de pé, cobriu-a com a sua saia, deixando-o morder-lhe delicadamente a cona. Heidi debruçou-se sobre aquele amontoado de gente e também ela acariciou os seios de ambas as mulheres e beijou-as na boca.




Segunda cena, pois isto é só um post, não é uma novela. Na pista de dança, um profissional de strip vestido de Polícia despia-se. O striper buscava mulheres e Heidi foi um dos alvos. O homem era um verdadeiro Homem, com tudo no sítio e uma pele morena de fazer inveja a todos os suíços, pelo menos. Levou-a para o centro da pista onde se encontrava um varão e levantou-lhe os braços de forma a que o segurasse atrás de si. Passou-lhe o bastão entre as pernas, acariciou-a, despiu-se junto a ela. Pedro via a cena não com ciúme, mas com orgulho.




Terceira cena. Foram os quatro casais para um quarto privado com uma cama enorme. Colocaram-lhe lençóis lavados, daqueles que se encontravam em todos os quartos privados.




Heidi, ou por ser suíça ou por ser novidade, foi, primeiramente, o centro das atenções. As mulheres deitaram-na sobre Pedro, ambos de barriga para o ar e comeram-na, que é como quem diz duas beijavam-na na boca e nos seios, a terceira o clítoris. Heidi sentia-se nas nuvens. Heidi queria sentir e queria ser voyeur ao mesmo tempo. Heidi conseguia ver que as três mulheres eram também elas lambidas pelos homens que, de vez em quando, a olhavam com olhos sôfregos de quem a queria provar. Não precisou de muito, só precisou que a mulher que lhe lambia a cona lhe enfiasse o caralho do próprio marido e, continuando a chupar-lhe o clítoris, fez com que Pedro a ouvisse gritar um orgasmo como nunca tinha ouvido.




A noite continuou. Muitas outras posições prosseguiram. No fim, Pedro confessou a Heidi: “Que se foda o queijo, fiquemos aqui mais uma semana.”




Beijos da Lua Feiticeira

sábado, agosto 08, 2009

LUA FEITICEIRA

Meus caros amigos, lamento ter de vos dizer que vou fazer uma pausa de novo, mas deste vez por uma excelente razão, pois parto de férias, voltarei em Setembro.
Heidi também voltará, é claro.

Beijos

terça-feira, julho 21, 2009

HEIDI II



… Continuação

Não convém ler este post sem ter lido o anterior.



O primeiro casal swing que conheceram não lhes deixou saudades, mas Corinne despertou na Heidi uma fantasia nova: uma grande vontade de estar com uma mulher.



Assim, logo na segunda-feira, após uma hora no ginásio, chegou a casa e tomou um longo duche, pensando não nas tardes quentes em que ela e Pedro se deliciavam debaixo duma fantástica cascata alpenina, mas na possibilidade de se entrosar com alguém do mesmo sexo.



Por esta razão, vasculhou as gavetas da cómoda onde encontrou um roupão de seda, vestiu apenas essa peça. Enfim, vestiu-a após os cremes para a cara, para o corpo, os pés, o perfume… e ligou o PC e a WebCam.



Perscrutou várias salas de fóruns e, ao fim duma hora, concluiu que havia mais homens com nick de mulher ou de casal do que ovelhas que já tivesse visto.



Mas ao fim de 1h10m encontrou uma mulher, não uma qualquer, mas uma que deveras lhe agradava. Era pálida e loura como a velha amiga Clara, mas muito mais bonita e, parecia-lhe, tinha um corpo bombástico.



Heidi foi directa, afinal a outra vivia em Itália, apesar da mãe ser norueguesa, a probabilidade da vir a encontrá-la na rua era mesma de encontrar uma agulha num palheiro, por isso não encontrava qualquer motivo para não se expor.


A outra, de que só conhecemos o nik – “Full Moon”, revelou que também só estava ali à procura de sexo virtual com uma mulher. O nick de Heidi era simplesmente “Pecora” (ovino em italiano).



Desta vez foi a outra, que pareceu a Heidi estar naquelas lides há muito, que iniciou as práticas virtuais, dizendo sempre a Heidi para repetir os seus gestos.
Full Moon debotoou a camisa revelando um soutien negro rendado bastante transparente, tendo a Heidi passado pela cabeça que aqueles seios, cheios e rijos, deviam apresentar-se assim apenas por serem elevados e apertados pelo wonderbra. Heidi entreabriu o que tinha vestido até aos mamilos, mostrando que não tinha soutien e escreveu:



Pecora: “Non scoprire di più, perché non voglio dimostrare che adesso, ottenere la prima coppa.”



Full Moon: “Tudo bem, dispo já porque tenho grande vontade de ver os teus seios que me parecem belíssimos. “(A partir de agora mostro-vos a tradução, dá-me mais trabalho, mas vocês merecem.)



Desnudos os peitos, magníficos por sinal, ambas os acariciavam, molhavam os dedos na boca e mexiam nos mamilos até estes ficarem bem espetados. FullMoon levantou-se e apresentou-se logo em cuecas, umas que faziam conjunto com o soutien já retirado, suscitando curiosidade a Heidi.



Pecora: “Uiii, se me apeteci a lamber-te esses seios magníficos, agora quero que te ponhas toda nua, parece-me que não tens pêlos nenhuns. E não tinha, estava perfeitamente depilada, deixando Heidi louca por fazer o mesmo, ela que entrava só agora nestas novidades, tinha a cabeça a ferver de tantas coisas novas que lhe apetecia experimentar.”



Full Moon: “Gostas? Queres lambê-la? Queres abocanhá-la toda com esses lábios carnudos?”



Pecora: …



Full Moon: “E então não dizes nada? Não gostas?”



Pecora: “Gosto não, adoro, mas fiquei embaraçada porque a minha tem os pêlos todos, sou uma mulher das montanhas, uma antiga pastora, nunca me rapei, assim nem consigo mostrar mais nada.”



Pecora: “Claro que consegues, despe-te, senta-te, baixa a webcam e foca-a no teu buraquinho, afasta os pêlos LOL para eu ver melhor.”
A outra ia obedecendo, mas com tantas ordens a serem obedecidas, virou-se um pouco e a outra fez-lhe um gesto para que parasse.



Full Moon: “Calma, vira-te primeiro ao contrário, quero ver esse rabo… isso mesmo, ohhhh é lindo, baixa-te, baixa-te mais, abre um pouco as pernas, passa a mão… abre as nádegas…”
Heidi obedecia e, ao mesmo tempo, excitava-se.



Pecora: ”Espera, vou buscar uns brinquedos. “



Quando regressou com um saco cheio, Full Moon também já tinha ido buscar os seus.
Heidi recostou-se na cadeira do escritório, colocou as pernas em cima da secretária, bem abertas, com o teclado no meio, abriu bem os pelinhos, os lábios…



Full Moon: “Oh meu Deus, como eu gostava de estar aí a lamber essa cona toda.” E mostrava a sua língua em movimentos rápidos.



Heidi entornou-lhe gel e acariciou-a devagar, imaginando que era a língua da outra.
Por sua vez, a italiana, também toda aberta, fazia o mesmo, ou seja, Heidi já não lhe obedecia, já era ela quem tomava a iniciativa. Mostrou-lhe então um objecto pequenino com um fio ligado a um mecanismo qualquer e colocou-o sobre o clítoris. Heidi sentia-se tão excitada que receava vir-se depressa demais.



Full Moon: “Enfia um vibrador nessa cona gostosa, vais ver que o clítoris fica ainda mais saliente e sobes às nuvens.”



Heidi, que já tinha desistido de escrever, assim obedeceu e é então que a outra lhe revela um Sasi, brinquedo que ela não conhecia, mas que pensou perguntar depois o que era.



E é neste estado, 2 horas depois de Heidi ter ligado o PC, que chega Pedro, desta vez não recebido à porta. Heidi vinha-se como uma louca, Pedro, pelo som que ela emitia, logo reconheceu onde se encontrava…



Continua…



Beijos da Lua Cheia.
PS.: Já sei que vão agora todos ao google procurar o sasi.


domingo, julho 19, 2009

HEIDI



Meus queridos antigos seguidores, começo, primeiro, por vos pedir mil desculpas por só agora ter retomado o blog. Os motivos foram muitos e seria penoso para vós enumerá-los aqui, no entanto, informo-vos que regressei, não com muitas ideias, aliás a da Heidi foi tirada dum comentário deixado num post ao qual, desde já, agradeço. Vi esse comentário num dia em que resolvi rever alguma coisa que tinha escrito que, por incrível que pareça, nem pareciam posts meus, nem me lembrava de muitos que tinha escrito. Agradeço, no entanto, que, ao comentarem a estória que se segue, me deixem ideias, se as tiverem, é claro.



Heidi já tem mais de 30 anos e encontra-se casada com Pedro, homem que conhece desde que este ainda nem tinha pintelhos.
Heidi vive agora com o marido em Berna, capital da Suíça para quem não sabe.
Vive num bom apartamento, pois o seu avô, que já morreu, deixou-lhe tudo como herança: a casa, as ovelhas e uma grande propriedade que ela vendeu por bom dinheiro e onde hoje há uma estância de ski.
Pedro, cuja avó cega também já se encontra no jardim das tabuletas, não lhe deixou grande coisa, mas ele ganha bom dinheiro com um negócio de queijos de ovelha.
Heidi e Pedro começaram nas suas práticas sexuais conjuntas ainda nas montanhas atrás das árvores.
Este casal, que gosta bastante de sexo, não quer continuar sempre a repetir o que já experimentou e, por isso, resolve testar coisas novas a esse nível.
Assim, um dia decidiram que deveriam ver sexo ao vivo para ver se isso lhes dava uma pica diferente e começaram por procurar na internet clubes que lhes pudessem proporcionar essa novidade.
E eis que encontram o site Fun4Two, o famoso club de swing holandês. Curiosidade mudada. Agora queriam mesmo era experimentar swing.
E é então que Heidi, simples dona de casa e com tempo de sobra, se agarra ao PC procurando sites, fóruns, clubes de swing...
Primeira experiência: encontraram uma casal swing na NET com quem conversaram algum tempo e com quem tiveram duas experiências online que lhes deram bastante tusa. Webcams ligadas, elas despiram-se devagar, Heidi mostrou os seus seios rijos e morenos, afagou-os com malícia, pondo os homens quase em ponto de rebuçado. Heidi hoje mais se parece com a Heidi Klum ou as mulheres, a partir duma certa idade, não gostassem de pintar o cabelo de louro. A outra partenaire, a Corinne, fez o mesmo aos seus pequenos seios branquinhos. Heidi levantou-se da cadeira e, frente à câmara, levantou a saia e despiu as suas cuecas alvas, mostrando, contrastadamente, uma pequena pintelheira negra… Enfim, vocês poderão imaginar o resto. Só vos digo que depois dessas duas experiências online, as primeiras, outras online com outros casais vieram e o casalinho ficou meeeeesmo interessado em partir para a realidade e daí que tivessem marcado um encontro num bar swing.
Feitas as devidas "segundas" apresentações, copos bebidos, alguma conversa e após alguns passos de dança, num grande sofá, o nosso casal quase que é apadrinhado, que é como quem diz em linguagem swing, quase que perde os 3 ou os 4, sei lá. As laidys começaram com carícias uma à outra. Heidi, dum cantão latino, sentiu-se em brasa por a outra lhe ter acariciado o pescoço, os seios, as pernas, as virilhas… Pedro e Adrian limitavam-se a contemplar, visto que nisto do swing, a bissexualidade é sempre, ou quase sempre, feminina, vai-se lá saber porquê. A mim, parece-me que eles falam, falam, mas eles é que são os preconceituosos.
Troca feita e eis que Adrian começa a beijar Heidi, aquela que tinha frisado tanto que queriam começar devagar, que não poderia ser ainda naquela altura, mas que, naquele momento, já estava por tudo. Pedro, por seu lado, resolve fazer uma massagem a Corinne. Corinne, pelas suas próprias palavras no início da noite, tinha demonstrado que era uma aficionada do swing, no entanto, prostrou-se junto a Pedro como um autêntico bloco de gelo, fazendo-o até recordar o que agora o anojava: as suas primeiras experiências sexuais, as que tinha praticado com as ovelhas. QUA NOJO!!!!!!
Deste modo, a noite terminou sem que Heidi e Pedro tenham tido a primeira experiência swing a sério.

Continua a história? Claro que sim.

Beijos de Lua em Quarto Crescente.

terça-feira, outubro 21, 2008

ORGASMO MASCULINO


Pediu-me Magnólia que colocasse a mesma questão do post anterior aos homens.


Sinceramente, não me parecia que os homens se preocupassem muito com o assunto, ou seja, duma maneira ou de outra eles acabam por ter o seu orgasmo.

Atenção que a questão aqui colocada refere-se apenas à recta final, não tem em conta preliminares.

Continuando, para mim, se um homem se vinha é porque tinha sentido prazer e ponto final. No entanto, questionei o meu homem em relação à pertinência da questão e ele disse-me que a coisa não é bem assim, não é bem como eu pensava. Realmente, já tinha lido sobre o assunto, mas tinha considerado que o artigo se referia a excepções muito raras de acontecer. Ou seja, ejaculação é diferente de orgasmo. Consta que um homem pode ter um orgasmo, mas nem por isso sentir muito prazer. E, de pois, as mulheres é que são complicadas…

Bem, antes que comecem todos a responder que depende do momento, depende da mulher, etc. gostaria que me dissessem o que vos faz mesmo ter um orgasmo do caralho. Já agora a forma mais difícil do atingir ou mesmo a forma como não conseguem. Há homens que gostam muito de sexo oral, mas que não se conseguem vir dessa forma, outros que só se forem eles a dar ao cu, por exemplo… E digam também o que gostam que vos façam para retardar esse orgasmo, caso sejam daquele tipo de homens que não gosta de dizer: “É bom, não foi”?
E como podem verificar, só a forma de colocar a questão já varia, e muito, se é colocada aos homens, se é colocada às mulheres.

Calculo que seja fácil responder a esta questão.

Beijos ansiosos pelas respostas

quinta-feira, outubro 09, 2008

ORGASMO FEMININO


Este texto tem como base um post do blog Amor e Sexualidade




Nas mulheres, o orgasmo clitoriano é o mais comum. Os dois principais tipos de orgasmos femininos são o clitoriano e o vaginal. "No entanto, 70% das mulheres só tem orgasmos clitorianos, segundo estatísticas americanas” informa o psiquiatra e sexólogo Ronaldo Pamplona da Costa, membro da Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana. O orgasmo clitoriano - acontece depois da estimulação clitoriana. É o tipo de gozo mais conhecido das mulheres quando se masturbam ou quando são masturbadas, embora muitos homens insistam em ir directo ao pote vaginal sem passar antes pela varinha mágica.




Para ter um orgasmo, a mulher precisa de estimulação clitoriana?Verdadeiro. Isso é perfeitamente normal e não se trata de um distúrbio ou defeito congénito. O orgasmo não depende somente da penetração para acontecer e esta manipulação clitoriana facilita muito a resposta sexual até o orgasmo.O orgasmo feminino NÃO é igual ao do homem. As mulheres podem gozar pela estimulação apenas do clítoris, pela estimulação da vagina (mais raro), pela estimulação de ambos e pela estimulação anal.




Ora, a questão que coloco aqui é qual o tipo de orgasmo que cada uma de vocês prefere, ou melhor, como atingem mais facilmente o orgasmo? Através da estimulação do clítoris? Pela penetração vaginal? Pela penetração anal?




Calculo que não seja fácil responder a esta questão, porque mesmo num blog, o tabu existe, portanto aceito que me enviem as respostas para o email, caso o prefiram (não será divulgado, é claro).
lfeiticeira@gmail.com




Beijos ansiosos pelas respostas

quarta-feira, setembro 24, 2008

JOGO SWINGER JOGADO A SÉRIO


Se ainda se lembram do jogo swinger que inventei, deixem-me contar-vos a minha experiência, já que esperar pelo relato das vossas é esperar por Godot.
Eu e o meu marido, que para vocês se chama Bernardo, conhecemos uma jovem (eh! Eh!) da minha idade e com um corpo fantástico, ou não fosse bailarina.
Saímos várias vezes com ela, que, logicamente, adora dançar e sempre tivemos vontade de ter um ménage com ela. Não sabendo bem como abordar o assunto, convidámos um outro amigo nosso, amigo de ménages e de orgias e que sabia ao que ia. Convidámo-los aos dois para jantar.
Vinho puxa conversa e lá começámos a falar das nossas fantasias, sem assustarmos a piquena. Quando lhe disse que tinha um blog erótico e que já tinha inventado um jogo, ficou maluca em querer ver ambos. Fui chantagista e disse-lhe que sim desde que acordasse em experimentá-lo, não a deixando ler as regras previamente e utilizando um tabuleiro muito inocente. E mais não acrescento à introdução para que não se fartem e passem a ler o que vos interessa, suas mentes perversas.


Não iniciámos o jogo com tão poucas peças de roupa para não a assustar, mas os brinquedos já estavam na sala, em consequência dela ter dito que sexo para ela era masturbação.
Eu iniciei o jogo e saiu-me o 1, uff, ainda bem porque dar um beijinho ao Bernardo não assusta ninguém, certo?


A seguir a sequência foi: Bernardo; a bailarina, à qual chamemos Isabel; por fim, o nosso amigo Tiago.

Continuando:


Bernardo – 3 – beijou-me sofregamente, contente pela estratégia que eu tinha adoptado, e beija-a a ela também, ao princípio recusou, olhando para mim e perguntando-me que jogo era aquele e se eu não tinha ciúmes, mas lá a convenci e parece-me que ambos gostaram dos beijos.


Isabel – 5 – eh lá, a moça é quente, beijou o meu companheiro rapidamente e a mim quase me engoliu a língua sem hesitação.



Alea jacta est, que é como diriam os romanos: os dados estão lançados.


Tiago – 3 – outra vez, muito contente porque a rapariga até beijava bem, e isso de certeza porque eu bem vi nas calças o efeito causado.



Eu – 3 – calhou-me a casa 4 – despi-me toda, mas devagar e perante os apupos dos 4 e senti o Bernardo beijar-me ambas as mamas, devagar e com sensualidade, beijou-me também a boca, ele ainda achava que poderíamos assustar a moça se nos apressássemos. Voltei a vestir-me como mandam as minhas próprias regras, mas mais depressa.


Bernardo – 4 (7) – acariciar o meu peito e o dela? Qual a reacção da Isabel? Pois não é que disse: “Se tem que ser, que seja com pompa e circunstância” e desnudou umas mamas que vestidas mais pareciam ter sido alvo de silicone. Garanto-vos que aquela perfeição era natural, Os 2 homens ficaram parvos e até eu tive vontade do saborear também, naquele momento. Peito rijo e redondo com uns mamilos espetados… Bem, o meu homem ficou logo de pau feito.


Isabel – 3 (8) – Desta vez fui eu que coloquei o meu peito à mostra e ela não se fez nada rogada, se bem que tenha quebrado uma regra, pois só o devia ter acariciado e acabou por abocanhá-lo duma forma suave, chupando-o devagar, cada mama o máximo possível dentro da sua boca. Uiiiii, não há muitos homens que saibam beijar um peito assim… Claro que lhe perguntei se já o tinha feito a outra mulher e ela respondeu-me que era a primeira vez, mas que sempre tinha tido a fantasia duma experiência lésbica, sempre achara que podia fazer a uma mulher aquilo que gostaria que os homens lhe fizessem a si e que sempre achara que estar com uma mulher seria receber o que gostaria mesmo de receber, pois achava que as mulheres, conhecendo o seu próprio corpo, haveriam de saber como agir perante o corpo doutra mulher. Concordei e perguntei-lhe se estava a gostar. Estava a adorar.



Tiago – 5 (8) – Claro que nesta casa, a actividade serve aos 4 e assim eu e a Isabel pusemos as mamas de fora e acariciámo-las em simultâneo, adorei sentir os mamilos dela a enrijecerem, mas não lhes chegámos os lábios nem estivemos muito tempo assim, porque os homens reclamaram, dizendo que, se abusássemos eles , explodiriam. Homens! Inveja é o que é.



Eu – 5 (9) – Pois desta vez foi o Bernardo a pôr o pau de fora que já estava duro, vai-se lá saber por quê. Pus um pouco de Gel com sabor a morango (para escorregar melhor) e acariciei-lhe o pau, primeiro levemente, depois com mais pressão, acariciei-lhe com a outra mão os testículos e acho que ultrapassei os 20 segundos, pois, de repente, ouvi: “Chega, o tempo já acabou há muito tempo”.



Bernardo – 2 (9) Lá está ele em cima de mim (9)lol Desta vez fui eu o alvo de masturbação e sentei-me no sofá de pernas abertas. O Bernardo sabe fazê-la, pois friccionando-me o clítoris, enfiou-me um dedo na cona, e que bem que aquele dedo deslizava por ela já bem humedecida…
Isabel – 2 (10) – Ficámos todos na expectativa. Iria ela recuar 8 casas? É o recuas. Aí estava o que ela tanto ansiava. Despiu a camisa, como mandam as regras nas casas decimais, levantou-me ela-própria a saia, tirou-me o fio dental e fez-me sentar no sofá. Os homens pediram para que esperássemos um pouco. O Bernardo correu ao escritório a ir buscar a máquina fotográfica e os dois prantaram-se junto de nós, com receio de perder um segundo do espectáculo. Até se esqueceram da ampulheta. Fotos e mais fotos dos lábios de Isabel que me abocanharam o clítoris chupando-o devagar, com força e, incrível, isso nunca nenhuma mulher mo tinha feito, enfiando a sua língua na minha cona. Só retirou um segundo para dizer que lhe sabia bem. Lambendo-me e chupando-me, infringiu de novo as regras, enfiando-me primeiro um dedo, depois outro… deixou-me com uma tusa tal que só tive vontade que nos enrolássemos todos e que o jogo terminasse. Mas à 10ª casa??? “Bolas, vamos lá jogar mais um bocadinho” - disse eu tão baixinho que só ela ouviu e concordou, lambendo os seus lábios, como se receasse perder pitada do sabor que lhe tinha deixado na boca.



Tiago – 4 (12) – Olha que chateado que ele ficou lol. Despiu-se todo, despimo-nos todos e, de pé, sentiu todo o meu corpo encostado à parte detrás dele , enquanto a Isabel se encostou à sua parte da frente. Beijámo-nos as duas e eu passei as minhas mãos no seu sexo enquanto ela passou as suas no rabo. Nem andámos com as mãos para cima e para baixo do corpo do Tiago, pois desta forma, roçávamos as costas das nossas mãos no sexo uma da outra. Fosse como fosse, ele ficou com um pau que quase cuspia fogo.



Eu – 7 (16) – Pois claro que me despi, aliás o Tiago também se despiu todo, nem sei porquê. Sentei-me no seu colo, aliás no seu pau que estava bem duro, mas sem que este me penetrasse e beijei-o na boca, sentindo as suas mãos nas minhas nádegas, fazendo-me elevar e baixar, de forma a pressionar-lhe a aliviar-lhe o caralho. Senti as suas mãos, a sua boca nos meus seios…



Bernardo - 4 (13) – Pois era a Isabel, o elemento do sexo oposto que estava mais próximo dele (no tabuleiro) e imaginem só que parte do corpo do meu marido escolheu? Claro, essa mesma que estão a pensar. E infractora de regras como é, não se limitou a acariciá-lo, foi lá com a boca e fez-lhe o que eu não consigo, chupou-o tão fundo que eu só esperava que ela se engasgasse. Ele até revirava os olhos. Piiiiiiiii, desta vez fui eu que infringi as regras, mas também ninguém deu por isso. Um minuto a chupá-lo quando bastava masturbá-lo? Não senhora, assim o tempo tinha que ser mais curto.



Isabel – 3 (13) – Olha a troca. Bernardo, como não podia deixar de ser, retirou-lhe as cuecas Asa Delta, sentou-a no sofá, deu-me a máquina fotográfica e pôs a sua língua de fora. Pôs a língua em todo o lado, que é diferente. A língua, os dedos, deixando-me com a cona completamente aos saltos, ver o meu homem a fazer um minete com tão grande estilo, com o estilo dele, a uma outra mulher e vê-la de cabeça inclinada para trás, de olhos fechados, lábios entreabertos a soprar... Esqueci-me do tempo, ignorei que estávamos a jogar, peguei na mão do Tiago que estava próximo de mim e pu-la sobre a minha cona e a minha mão esquerda serviu para o masturbar, pois que sendo dextra, a outra servia para disparar as fotos que ficaram todas amarelas e desfocadas. Que pena! Foi o fim do jogo e ainda dizem que o 13 dá azar, dá dá. Acabei por me debruçar sobre Isabel, chupando-lhe aqueles seios deliciosos. Tiago não resistiu ao ver-me naquela posição, de cu espetado, e enfiou-me o seu caralho grosso na minha cona que latejava.
Eu queria mais e deitei o Tiago no chão, sentando-me no seu caralho. Bernardo teve de retirar a sua boca mágica da cona de Isabel e enfiar o seu pau no meu cu coberto de gel. Em movimentos lentos, penetravam-me enquanto eu enfiava um vibrador na cona de Isabel e lhe chupava o clítoris. Eu sentia-me cheia, sentia-me com tanta tesão que parecia que esta não iria acabar. Isabel estava louca e, com um gesto da mão, deu-me a perceber que se vinha, deu-me a perceber que queria que eu retirasse o vibrador da sua cona gostosa e que recebesse o seu orgasmo na minha boca. Sentir toda a sua vibração na minha boca fez-me ficar ainda com mais tesão e os movimentos de corpo dos 3 aceleraram, o meu orgasmo eram dois orgasmos. Creio que as mulheres entendem o que eu digo, pois podemos sentir orgasmos diferentes por terem origens diferentes, um orgasmo vaginal não se parece com um anal e menos ainda com um clítoriano. Naquele momento eu vinha-me por duas razões ou três e isso deixou-me a gritar. Não só eu como eles os dois que se vieram logo.




A noite não terminou assim, houve em seguida uma pausa para um cigarrito, para os que fumam, obviamente.



E mais não conto para que não critiquem o tamanho dos meus posts.

Beijos e que o jogo vos venha a servir tão bem como a nós.

Lua swingada


Post Scriptum: As imagens foram-me oferecidas pela água ardente h2oh.

quinta-feira, setembro 11, 2008

A BELA E O MONSTRO



Era uma vez um jovem solitário que, um dia, procurando companhia no Intendente, se recusou aos préstimos duma puta velha e feia, subindo ao bordel com uma meretriz jovem e linda. A puta velha era, afinal, uma bruxa, não uma feiticeira enluarada, e gritou uma maldição:
- Julgas-me feia! Pela tua falta de gosto, condeno-te a viver, a partir de hoje, como uma Besta.

A transformação foi imediata! O destino da fera ficaria ligado ao de uma rosa encantada, que viveria até que ele chegasse aos 25 anos. Então os dois morreriam. A menos que alguém o amasse!
- Mas que mulher gostará de mim assim?
Anos depois, os pais procuraram uma vida com melhores condições em Alcochete, pois o pai arranjara trabalho na construção do novo aeroporto, e esqueceram o sucedido. Porém, nem aí aguentaram muito tempo, não pelo ordenado escasso, mas por se depararem, todos os dias, com uma coisa Grotesca em casa, e assim emigraram para a Suíça, donde enviavam para o filho, todos os meses uma boa mensalidade. Besta não saía à rua, vivia numa casa isolada e fazia compras pela Internet.
Numa localidade perto, residia Bela, moça boazona, que gostava muito de ler e que era cortejada por diversos jovens lindos, mas brutos que nem portas.
Uma noite, Maurício, o pai de Bela, completamente bêbedo, pois tinha acabado de receber o ordenado (o normal era estar bêbedo q. b.), perdeu-se no caminho de casa e, depois de muito caminhar, decidiu bater a uma porta, à porta da casa da Besta. Chamou, chamou e, como ninguém acorresse e a porta estivesse destrancada, entrou e sentou-se junto da TV, optando por um canal codificado, para se aquecer.
- Invadiste a minha casa, velho! - gritou Besta.
- Sou apenas um trolha... suplicou Maurício, ainda com a coisa na mão.
- Juro que não direi a ninguém que o vi... Deixe-me ir embora...
- Cala-te. - rugiu Besta. - És meu prisioneiro!
No dia seguinte, pós ressaca, o pai enviou uma mensagem, via telemóvel, à filha, dizendo onde estava. Não acertou bem, mas Bela procurou, procurou, bateu a muitas portas, até que chegou à casa da Fera.
- Alguém me ouve?
Besta apareceu e levou-a ao quarto onde o pai estava fechado a 7 chaves.
- Velho, vai-te embora, mas se contares a alguém o meu segredo, não verás mais a tua filha, que ficará aqui, no teu lugar!
Noite dentro, Besta lembrou-se que deveria conseguir o amor sincero de uma mulher... Mas como?
Como Bela lhe dava tusa, conduziu-a ao quarto. Deu-lhe de comer e portou-se com a máxima educação. E ofereceu-lhe um lindo vestido.
No dia seguinte, ao entrar na biblioteca do escritório, ficou espantada.
- Nunca tinha visto tantos livros. Já os leu todos?

- Não! - rugiu Besta.
- Creio que é mais humano do que aparenta, senhor!
Continuando a mostrar-lhe a casa, entraram no compartimento aonde se encontrava a rosa mágica.
- Está a morrer! - gritou ela.
- E eu morro com ela! - disse tristemente a Fera.
Entretanto, Bela conseguiu fugir, para salvar o pai que, por ser alcoólico, não se sabia governar sozinho. E no afã de apresentar argumentos, falou da casa e do seu dono a várias pessoas, salientando a bondade deste. Mas ninguém acreditou nela. E Bela solicitou auxílio à GNR que, como estava numa época em que se via desacreditada pelos cidadãos, resolveu armar-se em durona e matar Besta.
Bela adiantou-se, correu o máximo que pode e conseguiu chegar primeiro a casa do Monstro, avisando-o do perigo que o espreitava. Mas, já muito farto da vida que levava, ele não quis lutar. Um dos GNRs feriu-o com o cacete e empurrou-o de uma varanda.
- Vou ajudar-te! - gritou Bela. - Não podes morrer!
Correu até ao passeio onde este jazia e beijou-o com amor, tentando reanimá-lo. Mas nada de reanimação. Abriu-lhe a boca e colocou-lhe lá uma das suas mamas rijas e maravilhosas. E nada de reanimação. Despiu-se, deixando os guardas a fazer um círculo para que ninguém se aproximasse, ou seja, para poderem contemplar o espectáculo à vontade. Nada de reanimação, porém muito calor a subir pelos Agentes acima. Sentou-se sobre a cara da Besta e esfregou-se como se estivesse a ser devidamente lambida por um homem normal. A Fera não reanimava, mas então os GNRS… era ver os enchumaços das calças.
Baixou as calças à Besta e chupou-o, como podia. As calças dos chuis quase rebentavam. As calças da fera não, porque não as tinha, mas a coisa endureceu e Bela gritou: Milagre!
Milagre, este voltou a ser o jovem que antes fora. Mas nunca mais cruel, não recusando qualquer puta que lhe oferecesse os préstimos, nem os duma desdentada que 10 anos mais tarde lhe ofereceu um broche em troco de 10 Euros. Aliás, conta-se que ela fazia uns broches divinais, vai-se lá saber porquê. Escusado será dizer que se casaram, não viveram felizes para sempre, como é óbvio. De toda a forma, isso é história para crianças, ou melhor, para que as meninas comecem cedo a pensar em homens perfeitos, dando tampas a muitos, quiçá grandes partidos. É por essas e por outras que há tantas mulher solteiras.




Beijos de quem teve umas curtas férias e que está com muito trabalho e pouco tempo.

quinta-feira, agosto 07, 2008

PORQUÊ ORA COM ORA SEM BARULHO?

A questão que coloco, e isso é coisa que não costumo aqui fazer, é a seguinte:

Normalmente, as pessoas , quando copulam com alguém, no momento do orgasmo, fazem algum barulho, há até quem grite, quem cante ópera, quem fale numa língua não materna, outros limitam-se a ímpar/soprar com alguma sonoridade… seja como for, emitem alguns sons, certo?

Pois, mas quando têm um orgasmo, masturbando-se sozinhas, se algum barulho fizerem, esse não se assemelha ao que fazem quando estão com alguém. Provavelmente, nem fazem nenhum, certo?

Ora se orgasmo é orgasmo, então porque é que só se emitem sons com alguma sonoridade quando este se dá na presença de alguém?

Reflictam bem antes de responderem, por favor.

Beijos de quem ainda trabalha buááááá

segunda-feira, julho 28, 2008

JOGO SWINGER


(ESTE É UM JOGO INVENTADO POR MIM, BASEADO EM JOGOS EXISTENTES)

O jogo tem por objectivo levar os dois casais participantes a cumprir determinadas tarefas que envolvem a prática do swing ou do ménage a trois.

É composto por um tabuleiro de jogo da Glória (ou do Ganso) com 52 casas ou menos, conforme o que arranjarem.



1 dado



4 peões



1 ampulheta


2 vibradores



Bolas chinesas


Um creme, tipo mousse, chantilly…



Lista de actividades/tarefas para sexo masculino e feminino, que elaborei. Claro que podem ser alterar alguma coisa, antes da imprimirem.

Cada jogador escolhe um peão. Começa a jogar aquele que lançar o dado e conseguir um número mais alto. A partir daí segue-se a ordem do ponteiro do relógio.


Os jogadores devem ter vestidas apenas 4 peças de roupa cada.


As regras são as do jogo da Glória. Logo, para ganhar, o jogador deve cair exactamente na última casa, recuando e avançando, conforme necessário.

Tarefas:
Mal um jogador inicia o jogo, tira uma peça de roupa e continua a despir-se conforme as casas em que calha, assim nas unidades tira a primeira peça, nas decimais tira a segunda peça de roupa, nas vintenas tira a terceira e por aí adiante.



Actividades:

Casa 1: dá um beijo, na face, ao/à pareceiro/a do lado direito

Casa 2: dá um beijo, na face, ao/à pareceiro/a do lado esquerdo

Casa 3: beija ambos os elementos, com as línguas.

Casa 4: Despir-se (voltará a vestir-se no final da actividade) e cada elemento do sexo oposto passará com a língua em 3 pontos diferentes do seu corpo, à sua escolha, alternadamente. Cada lambidela durará 20 segundos.

Casa 5:
Se for homem: beija as duas jogadoras, com língua, simultaneamente. O beijo demorará 30 segundos.
Se for mulher: Beija o companheiro e a outra mulher, com língua, simultaneamente. O beijo demorará 30 segundos.

Casa 6: Beija, com um grande abraço e com a língua, o elemento do sexo oposto que não seja o seu /sua companheiro/a (30 segundos).

Casa 7: Acaricia o peito dos dois elementos do sexo oposto (20 segundos cada).

Casa 8:
Se for mulher: Acaricia o peito da outra mulher (30 segundos)
Se for homem: Vê as duas mulheres a acariciarem o peito uma da outra e determina o tempo desta actividade.

Casa 9: Acaricia com as duas mãos o sexo do parceiro/a sem roupa (20 segundos).

Casa 10 (castigo, com opção): Beija o sexo do elemento do mesmo ou recua 8 casas.

Casa 11 (espero que não se tenha esquecido de despir outra peça de roupa):
Se for mulher: Beija na boca a outra jogadora durante 30 segundos.
Se for homem: Beija a outra mulher 5 dedos abaixo do umbigo, durante 30 segundos.

Casa 12: Fica de pé (sem roupa que voltará a vestir) entre os dois elementos do sexo oposto. Um elemento acaricia-o/a lentamente do pescoço até aos joelhos (pela frente) e o outro elemento faz o mesmo (por trás). 30 segundos de carícias.

Casa 13: Deixa o jogador mais próximo (no tabuleiro) do sexo oposto retirar uma peça de vestuário e acariciar a zona do corpo que essa peça cobria durante 1 minuto.

Casa 14: Chupa os mamilos dos jogadores do sexo oposto durante 15 segundos cada.

Casa 15: Veste as peças de roupa que já despiu e volta à casa 1.

Casa 16:
Se for homem: Despe-se (voltará a vestir-se) e senta-se numa cadeira. A jogadora da esquerda despe-se também e senta-se em cima do sexo dele (à cavaleira), de frente para ele (sem penetração). Por 1 minuto, ela beija-o na boca e as suas mãos acariciam-no onde quiserem. As mãos dele não podem tocar nela.
Se for mulher: Despe-se (voltará a vestir-se) e senta-se em cima do sexo (à cavaleira) do jogador da esquerda, de frente para ele (sem penetração). Por 1 minuto, ele beija-a na boca e as suas mãos acariciam-na onde quiserem. As mãos dela não podem tocar nele.

Casa 17: Aceita que o/a jogador(a) da direita lhe beije as zonas do corpo que você entender, desde que estejam a descoberto, durante 30 segundos.

Casa 18: Deixa o/a jogadora situado à esquerda despir-lhe uma peça de roupa a passar com a língua (durante 30 segundos) na zona que essa roupa tapava.

Casa 19: Despe-se e recebe sexo oral do/a companheiro/a ao mesmo tempo que o outro elemento do sexo oposto lhe beija o peito.

Casa 20 (castigo, com opção): Despe-se completamente (voltará a vestir-se), põe-se de cocras e recebe de cada elemento uma palmada no rabo ou recua 7 casas (sem executar a actividade dessa casa).

Casa 21 (espero que não se tenha esquecido de despir outra peça de roupa): avance até à casa 27.

Casa 22: retire as cuecas, caso ainda as tenha vestidas e masturbe-se, frente aos outros, durante 30 segundos.

Casa 23: Seja acariciado/a, pelos elementos do sexo oposto, que, em simultâneo lhe masturbarão o sexo com as mãos durante 2 minutos.

Casa 24: Dispa-se totalmente (voltará a vestir-se). De pé ficará “preso” entre os jogadores do sexo oposto, um dos elementos acaricia-lhe o sexo, o outro beija-lhe a boca.

Casa 25: Volta a vestir uma peça de roupa e recua 10 casas (sem cumprir a tarefa dessa casa).

Casa 26:
Se for mulher: Masturba com os seios o sexo do elemento da esquerda durante 1 minuto.
Se for homem: Deixa que a mulher à sua direita o masturbe com os seios durante 1 minuto.

Casa 27: Faz sexo oral ao parceiro/a em frente dos restantes jogadores durante 1 minuto.

Casa 28: Faz sexo oral ao/à parceiro/a durante 1 minuto enquanto o/a outro/a agarra o sexo desse parceiro.

Casa 29:
Se for homem: Introduz dois dedos em cada jogadora em simultâneo e masturba-as durante 1 minuto (elas devem estar deitadas).
Se for mulher: Introduz dois dedos na outra jogadora e masturba-a durante 1 minuto (esta deve estar deitada).

Casa 30 (castigo, com opção): Introduz no ânus 2 bolas chinesas até à jogada seguinte ou volta à casa 14, cumprindo a tarefa dessa casa.

Casa 31 (espero que não se tenha esquecido de despir outra peça de roupa): avance até à casa 36, não cumprindo a tarefa.

Casa 32: Despe-se (voltará a vestir-se) e recebe sexo oral de um dos elementos feminino (independentemente de ser homem ou mulher) ao mesmo tempo que outro elemento à sua escolha o beija na boca. A situação deverá durar um minuto.

Casa 33: Acaricia durante 30 segundos o sexo do jogador da esquerda ao mesmo tempo que o jogador da direita acaricia o seu. Caso algum dos elementos ainda tenha uma peça de roupa que lhe cubra o sexo, as carícias serão feitas com a mão dentro dessa peça.

Casa 34: Acaricia em simultâneo os sexos dos dois jogadores do sexo oposto durante 1 minuto. Caso algum dos elementos ainda tenha uma peça de roupa que lhe cubra o sexo, as carícias serão feitas com a mão dentro dessa peça.

Casa 35:
Se for mulher: Deita-se e deixa que o jogador da direita lhe introduza um vibrador no sexo e que a masturbe durante 2 minutos.
Se for homem: Introduz dois vibradores, um em cada mulher, e masturba-as durante 2 minutos. Ambas devem estar deitadas.

Casa 36: veste todas as roupas que já despiu e só volta a despi-las (e mais uma) após ter entrado nas casas 40.

Casa 37: Faz sexo oral ao jogador do sexo oposto, enquanto acaricia o sexo do seu companheiro/a, durante 1 minuto.

Casa 38: Faz um 69 com o companheiro/a durante 2 minutos.

Casa 39: Faz sexo durante 1 minuto com o seu parceiro real.

Casa 40 (castigo, com opção): Faz sexo (como quiser) com o elemento do seu sexo durante 1 minuto ou recua 10 casas.

Casa 41 (espero que não se tenha esquecido de despir outra peça de roupa): avance até à casa 51.

Casa 42: Cobre o sexo do elemento à sua esquerda com um doce (mousse de chocolate, chantily…) e lambe-o durante 2 minutos.

Casa 43:
Se for mulher: Faz um 69 com a outra mulher durante 2 minutos.
Se for homem: Deixa que ambas as mulheres lhe façam sexo oral durante 2 minutos.

Casa 44: Faça sexo com o elemento do sexo oposto que não seja seu/sua companheira durante 2 minutos.

Casa 45: recue até à casa 36.

Casa 46:
Se for homem: Deite-se e deixe que a sua companheira se sente na sua cara e faça-lhe sexo oral, enquanto a outra mulher se senta o seu sexo. Deste modo faz sexo com as duas durante 2 minutos.
Se for mulher: Escolha a posição e com o seu companheiro e a outra mulher, faça sexo desta forma: o seu companheiro está deitado com uma mulher sentada no seu sexo e a outra sentada na sua cara, recebendo sexo oral. 2 minutos.

Casa 47:
Se for mulher: escolha uma posição e deixe-se ser penetrada pelo seu companheiro enquanto a outra mulher lhe chupa o clítoris, durante 2 minutos.
Se for homem: escolha a posição e penetre o outro elemento feminino enquanto a sua companheira lhe chupa os testículos.

Casa 48:
Se for mulher: Coloque-se de 4 deixe-se ser penetrada pelo companheiro enquanto lhe introduz um dedo no ânus, durante 2 minutos.
Se for homem: Receba sexo oral do outro elemento feminino enquanto proporciona sexo oral à companheira, durante 2 minutos.

Casa 49:
Se for mulher: receba prazer dos outros 3 elementos, como quiser, durante 2 minutos.
Se for homem: receba prazer de 2 ou 3 elementos, como quiser, durante 2 minutos.

Casa 50 (castigo, com opção): Deixe que lhe façam sexo anal ou recue até à casa 39, não cumprindo a tarefa atribuída.

Casa 51: Recue tantas casas como o número que calhou no dado, cumrindo a tarefa da casa em que calhar.

Casa 52: Vitória! O vencedor é barrado com creme (chantilly, chocolate…) pelos dois elementos do sexo oposto. Depois, esses elementos terão de limpar tudo usando apenas os lábios e as línguas. Para terminar, o elemento que não é companheiro/a dá banho ao vencedor. Nesse banho, o vencedor não pode nunca usar as mãos para qualquer tipo de ajuda (nem o outro elemento do sexo oposto pode usar qualquer tipo de esponja), o que significa que cabe ao elemento do sexo oposto espalhar o gel com as mãos, tirar a espuma e secar o vencedor. E o resto ou qualquer substituto a esta actividade será bem-vinda, com certeza. Basta usar a imaginação.



Espero que o jogo venha a ser útil a alguém e





Se vierem a usar o jogo, avisem;



Se pensarem em usá-lo, avisem também.




Bejos enfeitiçados

domingo, julho 13, 2008

AMOR BUCÓLICO


Jorge voltara a Portugal com 6 meses de saudades da sua jovem esposa. Jorge e Rita casaram ambos com 22 anos e, 2 meses após copo-de-água, no caso deles, mais de vinho tinto, Jorge, GNR, ingressara numa missão ao Iraque. Precisavam de dinheiro para comprar uma casinha. Viviam em Montemor-O-Novo, na casa dos pais dele. Claro que, na ausência de Jorge, Rita fora viver para casa dos seus pais, gostava dos sogros, mas tanto também não.
Jorge chegara ao aeroporto da Portela já de noite, já muito cansado. As saudades eram muitas, mas as poucas forças que lhe sobravam não deram para satisfazê-las completamente. De toda a forma, o quarto de Rita e de Jorge pegava-se ao dos pais do GNR, o que lhes limitava qualquer expressão de prazer que quisessem emitir de forma mais sonora.
Assim, no dia seguinte, Jorge pediu o carro emprestado à mãe para ir visitar os amigos, desculpou-se. Não, eles precisavam mesmo dum espaço para estarem à vontade e o dinheiro, se o havia, teria de ser poupado.
Jorge recordava-se dum sítio lindo, com uma ribeira que talvez ainda tivesse água, visto ser Primavera. Teriam de andar alguns 4 Km por um caminho de cabras, cheio de buracos, mas valeria a pena, lá poderiam até gritar que ninguém os ouviria. Explicou a Rita que já tinha ido lá pescar com o pai, mas claro que fora lá por um motivo semelhante ao daquele momento.
Rita estava entusiasmada com a situação e as saudades ou o amadurecimento daqueles 6 meses tinham transformado a menina ingénua numa mulher sensual. Estava um lindo dia de Primavera e Rita fora de saia, mas sem cuecas, achou que seria uma boa surpresa.
Após bastantes saltos dentro do carro, pois o caminho piorara muito desde a última vez que Jorge ali estivera, pararam o carro fora do caminho, atrás duns arbustos, de forma a que, se alguém se aproximasse, não o visse. Saíram do carro e desceram, a pé, uma ribanceira. Se estivessem no Norte de Portugal considerariam aquela descida um caminho quase plano, mas ali, no Sul, tinham a sensação de descer uma serra. Chegados ao sítio plano, junto ao ribeiro, erva fresca no chão, salgueiros, arbustos, uma figueira, que pena não ser tempo de figos que Rita cobriria o pénis de Jorge e comê-lo-ia assim, docinho… Isto fez rir o maridinho que lhe deu um longo beijo, se tivesse sido pequeno provocar-lhe-ia o mesmo efeito: uma tesão do caraças. Mas o tempo era longo, tal como as saudades e Jorge não tinha pressa. Olhou para o chão fofo de ervas e lembrou-se das carraças, logo deu a chave do carro a Rita e pediu-lhe que tivesse paciência, mas que fosse ao carro buscar a manta de retalhos. Rita subiu a ribanceira com muito entusiasmo, aquilo mais lhe parecia uma rampa para deficientes, daquelas que há em alguns edifícios em Lisboa, em bancos e coisas assim, é coisa que está em normas, mas dificilmente cumprida.
Chegou ao carro, abriu o porta-bagagem e nada viu, ainda levantou a tampa que tapa o pneu suplente, mas nem aí. Viu, então, dentro do carro, debaixo dos bancos, nada. Gritou: “Jorge, mê amori, nã tá cá nada!” Ele assustou-se com o grito, bolas!, que se estivesse alguém por perto, seriam descobertos. Gritou um enorme “pshiuuuuuuu!” e com gestos disse-lhe para que descesse. Ao aproximar-se de Jorge, Rita ouviu-o reclamar, então vinham para o campo, dar a queca do século e ela tinha-se esquecido da manta, porra?! Rita, atónita, pois nunca isso lhe passara pela cabeça, fez beicinho e eis que uma lagrimita se lhe assomou ao olho direito que logo Jorge beijou. Ela que o desculpasse se tinha sido bruto, realmente ele é que se devia ter lembrado disso. E beijaram-se e beijaram-se… e apalparam-se e Jorge desceu a blusa de Rita, fazendo saltar os seus seios jovens, rijos, já de mamilos arrebitados e desceu a boca para os abocanhar. Mas Jorge era alto e Rita baixa, tinha que se curvar demasiado, acabando, portanto, por dobrar um joelho, acabando assim por colocá-lo no chão. E já que se tinha baixado tanto, aproveitou para lhe levantar a saia. Ao ver a pachachinha nua de sua Senhora, levantou o rosto para lhe sorrir, revelando-lhe que tinha gostado da surpresa, mas o sorriso rapidamente se transformou num grito de dor, assustando a pobre da esposa que não compreendia como podia a sua coninha assustá-lo tanto. Jorge, seguidamente, deu um salto, tinha-se-lhe espetado um espinho, um cabrão dum grande espinho no joelho. Como não se via através das calças, baixou-as. Felizmente que Rita levara a sua mala para ali, por causa dos toalhetes, pois haviam de ter de se limpar e na mala tinha uma bolsinha com um corta-unhas, um baton, um espelhinho, um creme das mãos e uma pinça. Graças a Deus tinha uma pinça, porque com as unhas roídas não poderia ter arrancado aquele espinho que tinha entrado pela carne adentro do seu homem.
E já que Rita está de cócoras e já que Jorge está com as calças em baixo, o pico está retirado… as boxers foram também abaixo e Rita põe todo o seu amor e imaginação, porque experiência ainda não tem muita, num broche que quer que seja o melhor que já tivesse feito. Jorge amanda a cabeça para trás e dá uma grande suspiro: “Ah, magana que isso é tã bommmmm”! As pernas de Rita começam a doer por causa da posição, mas ela não arrisca a pôr os joelhos no chão, com ou sem espinhos, ela não tem calças e não quer entrar na casa da sogra de joelhos verdes. Jorge tem uma ideia, retira as suas calças completamente, dobra-as muito e faz assim uma protecção. Mas não são os joelhos de Rita que vão para cima das calças de ganga, mas sim os de Jorge, também ele quer lamber Rita. A posição não é a melhor, procuram um local sem picos, cardos, carraças ou outras porcarias do género, as calças passam a fazer de almofada e Jorge deita-se com Rita sentada sobre a sua boca. Oh! como adoravam ambos aquela posição! Rita com as pernas ao lado das orelhas de Jorge, agarrando-lhe o cabelo, movimenta-se conforme lhe apraz. Sobe e desce o corpo, sentindo a língua do marido entrar e sair da sua ratinha, balança-se para a frente e para trás, esfregando assim o clítoris na boca, e até no nariz… Mas, de repente, lembra-se que está numa posição egoísta (são as suas costas que estão viradas para os pés dele) e vira-se ao contrário. Perde a visão do Castelo ao fundo, mas fica a ver o caralho de Jorge - muito entesado - e começa a dobrar o corpo para abocanhá-lo. Sim, não podia ser só ela a ser lambida, tinha que o chupar a ele também, tinha que o fazer ir às nuvens. Afinal tinham sido 6 meses de ausência, Rita queria que ele abençoasse o dia em que casara com ela, queria que Jorge a considerasse uma fera na cama, queria que ele nunca procurasse sexo noutra mulher. Rita já pensava que brevemente ele partiria outra vez. Jorge estava em Montemor a gozar umas pequenas férias. Rita queria satisfazê-lo ao máximo. Assim, começa a dobrar o seu corpo em direcção a um 69 perfeito, a mão direita vai direita ao bicho, a esquerda ao chão para segurar o seu corpo. FODA-SE!!!!! A mão esquerda esborracha uma lesma. “Que nojo!!!” – grita. Jorge tenta acalmá-la, se ela soubesse as nojêras que ele vira lá pelo Iraque, uma lesma lá até é uma coisa limpa, se as houvesse… que isso ele ainda não teve tempo de constatar. E se ela até comia caracóis, qual era o problema? Uma lesma não é um caracol sem casca? Ele falava e ela limpava a mão às toalhitas, completamente anojada.
Estava visto que irem para o chão sem a puta da manta que ele se esquecera em casa não era boa ideia. Parecia a Rita que o que dizia, após 6 meses de saudade, parecia uma mentira, mas a verdade é que era melhor despachar a coisa, mais tarde iriam àquele lugar, outra vez, com a manta, com um colchão, com uma cama, com o que fosse preciso.
Jorge lembrou-se que o melhor era ela segurar-se à figueira e ele espetava-lho por trás. Boa ideia, assim estava bem, ninguém ia para o chão, desde que ele não se enganasse no buraco, porque o que servia para obrar* estava virgem e continuaria assim até que tivessem uma casa só para eles, promessa feita a dois. E assim foi, mais umas beijocas, uns amaços, um esfrega-esfrega com a mão dela no caralho dele, um esfrega-esfrega com a mão dele na cona – dela, pois com certeza, quem mais ali havia de ter um órgão desses?
Vira-se Rita de costas, Jorge levanta-lhe a saia e fá-la inclinar-se para a frente. Jorge espeta-lho, hummmm, como está húmida e quente, como desliza bem... Jorge, de olhos fechados, saboreia aquele prato gourmet. Rita, de olhos bem abertos, vê as formigas a subirem-lhe para as mãos, Rita tenta não pensar nos bichinhos. Toda a gente sabe que as figueiras têm formigas aos montes, em segundos as mãos de Rita estão repletas de formigas a fazem-lhe umas cóceguinhas. Retira as mãos, sacode-as na saia e coloca-as nas pernas para se poder equilibrar. Jorge segura Rita fortemente pelas ancas e acelera o ritmo. Jorge acalma o ritmo, pareceu-lhe que uma abelha andava às voltas por ali. “As abelhas não atacam se não as atacar-mos” – pensa. Mas já são duas que giram à volta da sua cabeça. Jorge mexe só as ancas, receia que elas encarem qualquer gesto brusco como um ataque e que o piquem. Jorge fecha os olhos e tenta abstrair-se do zunido que elas fazem. Rita não se apercebe do que se passa e pede-lhe mais, mais, mais… Jorge não cede ao pedido da mulher, Jorge receia um ataque. Jorge, de repente, lembra-se que a sua cintura mexe e que as cabronas das abelhas podem picar-lhe os tomates. Jorge pára, retira o coiso, veste-se e pede desculpa a Rita. As abelhas desconcentraram-no, que é como quem diz, tiraram-lhe a tesão. O melhor a fazer era alugarem uma casa, aquela vida não podia continuar assim. “E com manta?”- pergunta Rita. “Qual manta? A manta afasta as belhas? Puta de crise esta!”
* obrar=cagar, termo alentejano.
Rita, poetiza, quiçá Florbela Espanca do século XXI, tinha um “Diário” e nessa noite deixou-lhe este soneto:
29 de Abril de 2007

Os meus sogros ainda não são moucos,
Eu e o meu marido gostamos de gritar,
Fomos ao campo para o Amor libertar,
Fomos de carro, aos saltos, pelos buracos.

Estava escondido um espinho
Que espetou o meu Jorginho,
Estava uma lesma no chão
Que se esborrachou com a minha mão.

A nossa saudade era tanta…
E o dia sorria tão lindo,
Mas, porra, esquecemo-nos da manta!

Eu cá bem lhe chupei o pinto,
Ele bem me lambeu a santa,
Porém, as putas das abelhas foram vindo…
Beijos idílicos

quarta-feira, julho 02, 2008

A HISTÓRIA DA CAROCHINHA


Era uma vez uma jovem acabada de entrar na casa dos 20, que se chamava Bárbara. Tinha o cabelo tão negro e tão liso que olhando para a sua cabeça, por trás, mais parecia uma carocha, daí a alcunha, criada ainda em pequena de Carochinha. E era assim que ela se identificava, era, portanto, conhecida como Carochinha.
Filha de mãe rica, herdeira até dum solar no Minho, casara, malgrado os seus pais, com um assalariado, mas ambicioso jovem de Trás-os-Montes. Este duplicara a fortuna da esposa, logo tornando-se um genro querido, mas exigente com a filha, castigava-a quando necessário.

Carochinha ou era burra ou preguiçosa, pois chumbava, pela terceira vez, no 12º ano, no Colégio Moderno. Nem a Mariazinha a salvara.

Estava a menina de castigo, fazendo as férias duma das criadas da casa quando encontrou um dos cartões de crédito do pai. Era burra, mas sabia que gastando pouco não seria apanhada. Assim, enclausurada, foi à INTERNET e encomendou à Fátima Lopes um vestido e uns sapatinhos ao Augustus.

Logrou um plano: teria que sair daquela casa, pois tirar um curso na Independente o pai não deixava e noutra Universidade não ousava, ser gestora numa das fábricas de lanifícios do pai também estava fora de questão, pois este já lhe tinha dito que não fazia contratos por cunhas, logo teria de arranjar um marido rico.

Esperou por um sábado em que havia uma Rave no Lux, festa que iria estar cheia de betos, um deles faria cair que nem ratinho.

Chegou o fatídico dia, esperou que a casa adormecesse, vestiu-se, calçou-se, maquilhou-se, perfumou-se e marcou o código de alarme. Fora da vista de qualquer janela do palacete de Cascais, chamou um táxi e ála que se faz tarde.

No Lux, junto das amigas, iniciou o seu jogo de ataque: topava um gajo que lhe interessasse, fixava-lhe o olhar até ele se virar para ela e, nesse momento, fixava-o uns segundos, pensando: “Quem quer casar com a Carochinha que é tão linda e engraçadinha?”, virava, logo de seguida, os olhos para uma das suas amigas como se não se tivesse apercebido de nada. Com esse jogo mostrava interesse, mas, ao mesmo tempo, fazia-se de inocente. E os tios caíam, ai! se caíam... O primeiro que se dirigiu a ela com a conversa típica: “conheço-te de algum lado…”, ora porra, tinha uma voz tão fininha, como é que o transmontano do pai ia aceitar um gajo que cada vez que abria a boca parecia mais um gay?... Respondeu-lhe que não a conhecia de certeza, porque era a primeira vez que estava em Lisboa e disse-o com o sotaque minhoto da mãe para que ele não tivesse dúvidas.

Mas a noite ainda era uma criança e nova investida ocular da Carochinha teve como consequência um gajo que parecia ter todos os pontos nos is, Conversa vai, conversa vem, ele até morava na linha (olha que espanto!) e o pai até era conhecido no mundo dos negócios (espantados de novo), dança vai, dança vem e eles já embrulhados no terraço. Parecia que o Bernardo estava excitado nos braços de Carochinha, tanto que esta resolveu enfiar-lhe uma mão, discretamente, pelas calças adentro e eis que a mão desce, desce, até sentir a borbulhinha. Que se fodesse o pai, com aquela coisinha é que ela não iria casar.

E nova viagem, nova corrida, o carrocel inicia, de novo, a sua viagem. Comprem já os seus bilhetes! Carochinha volta atacar com o seu olhar à matadora e no seu pensamento: “Quem quer casar com a Carochinha que é tão linda e engraçadinha?” Os copos bebidos já eram muitos, por isso não perdeu muito tempo a encontrar o João. João era o jovem perfeito para si e para o seu pai. Levou-a no seu MBW descapotável a casa e o namoro vingou. Foi apresentado aos pais, foi apresentada aos futuros sogros, as famílias até já se conheciam (terceiro espanto).

Casaram, João era um pouco despistado, mas comportou-se bem no casamento, na primeira noite de casados, mas na lua de mel… Iam num cruzeiro pelo Mediterrâneo fora, dormindo, pouco, no barco. João lambia-lhe a rata com gula, espetava-lhe o pau como ela gostava. João estava sempre pronto para a brincadeira. João parecia um rato na cama. De dia, saíam para fazer visitas. Quando aportaram em Roma, João quis voltar ao navio, porque se tinha esquecido do tabaco. Carochinha ainda lhe disse que compravam outro maço, mas o marido insistiu e lá foi. Qual tabaco, qual quê, ele estava era com fome, pois não tivera tempo para tomar o pequeno-almoço e a noite deixara-o faminto. Foi direito à cozinha ver se ainda arranjava uns restos. Encontrara muitos, mas enquanto engolia uns apressadamente e enchia as mãos com outros para os deglutir até chegar perto de Carochinha, avista uma empregada do barco a lavar o soalho. Era boa como o milho. Ver aquele rabo, de saia curta, a dar, a dar… Engasgou-se! Engasgou-se com um pastel, asfixiando. Perante os grunhidos, a criada levantou-se, apercebeu-se do que se passava e colocou-se por trás de João, colocando-lhe o corpo em L e apertando-lhe o estômago. Porém, não foi a tempo e Carochinha acabou por ficar sem o seu João Ratão, chorando:

Ai! o meu João que fodia que nem um ratão,
Morreu asfixiado com um pastelão.
Ai! O meu rico João Ratão,
Morreu apertado por um mulherão!


Beijos pouco empastelados da LuaFeiticeira

sexta-feira, junho 27, 2008

DESAFIO

Em resposta ao desafio lançado por Almas Gêmeas e que consiste em listar coisas nada exemplares que cada um já fez na vida aqui ficam as respostas não positivas, porque não gosto de me expor, sorry, logo não “Eu já”, mas
Eu nunca:

1 - Pratiquei sexo só com uma mulher
2 - Pratiquei sexo com duas mulheres ou mais
3 - Experimentei drogas duras
4 - Estive num Motel
5 - Fiz sexo numa piscina ou barragem
6 - Engoli toda a nhenha
7 - Fiz sexo com o Brad Pitt
8 - Fiz sexo com namorados ou maridos de amigas
9 - Fiz sexo com colegas de trabalho
10 - Fiz sexo com o padeiro, carteiro, trolha, Polícia ou coisa do género
11 - Chupei dedos de pés
12 - Enfiei uma cenoura
13 - Tive sexo num cemitério, nem num confessionário, aliás nem numa igreja
Enfim, não se esqueçam que eu estou sem tempo e que o desafio é dizerem o que já fizeram, como podem verificar no post do blogue que me desafiou.
Lanço o desafio aos mais novos, aos que abriram o blogue em 2008.

Beijos cansados

quinta-feira, maio 15, 2008

EDIFÍCIO MAGNÓLIA

Magnólia é o blog de quem eu recebi este prémio. É para mim o blog mais viciante da blogosfera. Para quem ainda não o conhece, digo que, se nos blogs encontramos uma espécie de crónicas, neste blog encontram um romance de espaço, um edifício com 6 andares e cada post é um episódio passado num deles. Dirá o seu narrador que as paredes são de vidro, pois eu digo que o narrador não se limita a filmar o que se passa, é um narrador omnisciente que nos relata também o que vai na cabeça e na alma de cada personagem. Não quero prolongar-me em críticas, aliás gostaria de sintetizar o que se passou já em tantas histórias da forma mais nua e crua possível, mas não consegui, no entanto, gostaria que encarassem qualquer comentário meu apenas como uma opinião, pois com certeza que cada leitor opinará sobre o que ler duma forma diferente. Para quem ainda não entrou em Magnólia e que não tenha coragem de ler tantos textos e que ache que, se não o fizer ,não encontrará o fio à meada, aqui tem um resumo para o ajudar a compreender o que for surgindo e, olhem, que os posts caiem quase à velocidade da luz.

Rés-do-chão - ESPAÇO MAGNÓLIA - café requintado que serve uns pequenos almoços e uns lanches de comer e chorar por mais, aliás o narrador deve ser um esmerado cozinheiro, pois como quem não quer a coisa, de vez em quando, apresenta-nos umas receitas deliciosas, como “Chocolate salpicado com laranja e amêndoas laminadas”, a serem comidas, por vezes, em cima de corpos… Bem, voltemos ao café frequentado pelos inquilinos do edifício. Tem como empregados o Vasco e a Clarisse, digamos que não se limitam a servir os pedidos comuns dum estabelecimento, também chegam a servir os clientes do edifício doutra forma. É ver a Clarisse na cozinha com o inquilino do 1º Esq ou com a inquilina do 3º Dto. Ou o Vasco com a vizinha do 3º Dtº e um cliente.

1º Esquerdo – Helena e Rodrigo, aparentemente um casal comum, com dois filhos, empresários, mas, comum ou não, ambos têm os seus amantes. Estranha-se o facto de se mostrarem perante os amantes, pessoas tão quentes, tão dadas a loucura e um com outro parecerem tão softs. Amam-se, mas a carne é fraca, é fraquinha mesmo, pois Rodrigo chega a foder com a namorada do filho que, numa das loucuras, perde as cuecas no quarto do casal e estas cuecas ainda vão dar que falar. Helena, que não se fica atrás, é o amante, o Alberto, que a come enquanto cozinha o jantar para a família, são os dois mecânicos do elevador ao mesmo tempo, papa até um amigo do filho. O leitor está sempre à espera que um apanhe o outro, por vezes, é por uma fracção de segundos que isso não acontece. Agora, cada um já desconfia do outro, mas como ambos têm telhados de vidro…

1º Direito - Maria José, professora universitária que se divorcia e aluga o apartamento ao cunhado, viúvo. Liberta do casamento, liberta do homem que não a satisfazia, começa por satisfazer os seus desejos, papando alunos/explicandos, papando alunas também, dormindo com o cunhado, amante, amigo, ombro de confissões… Acaba por se fascinar pelo carteiro, o Paulo, um jovem que se derrete perante a maturidade desta mulher fogosa. Já sei que estão a pensar que o “Carteiro toca sempre 2 vezes”, pois mas este toca 3, toca 4…, toca as que aguentar.

2º Direito - Laura tem uma filha dum casamento que não conhecemos , mas que não importa, pois já acabou e um namorado, o Afonso. Amam-se, confiam um no outro e adoram sexo, insaciáveis, começaram pelo menage à 3, mas acabaram por se tornarem swingers. O seu recente casal, com quem trocam, com quem se misturam, com quem viajam, enfim, com quem fodem como loucos são a Sofia e o Diogo. Nestes últimos episódios surgiu, pelo meio, uma nova personagem, um antigo namorado de Sofia, gay, o Gustavo.

2º Esquerdo - Tânia e Lúcia, a primeira trabalha, a segunda estuda. Tânia tem um namorado, o Filipe, um bocado bronco, mas uma boa queca. Durante muitos episódios fodeu Tânia (o narrador não lhe coloca o acento circunflexo) com garra, emitindo os dois gritos de prazer e de dor para a colega com quem partilha o apartamento. Pois é, Lúcia é bissexual, mas a dar para o homo e apaixonou-se por Tânia. Lúcia, durante algumas noites, entreteve-se sozinha, em sexo virtual ou com Joana, amiga colorida. Mas, como diz o povo, água mole em pedra dura… e Tânia, que tanto rejeitava cenas lésbicas, já foi ao castigo, primeiro devagar, mas agora não quer outra coisa, ou não queria. Mas as personagens deste edifício evoluem e a Joana fez uma coisa xiiiiiii, nem vou contar o que se passou, só vos digo que foi terrível.

3º Esquerdo – Rafael Neves, instrutor de equitação, grande filho da puta, monta em mais mulheres que em cavalos e fá-lo tipo “bola ao cesto”, mas elas adoram, sabe-se lá porquê. Mulheres de registo que já foram espreitadas pelos cuscos do edifício foram a Cristina, que casou no meio desta novela, mas que mesmo casada continua a ir aos treinos; a sua sobrinha, a Matilde, aceite por Neves a pedido da tia e a vizinha do lado (3º Dtº). Ai quando souberem de que fibra é esta vizinha… Hão-de ver que duas personalidades tão fortes não podem ter um fim normal, mas isto sou eu a fazer futurologia.

3º Direito - Ana, acompanhante ou puta, chamem-lhe o que quiserem, não se limita a dar prazer, tem-no também e é isso que a torna diferente das outras mulheres que vendem o corpo. Ana recebe dinheiro por sexo, mas recebe prazer também, aliás a opção de vida que tem não se prende com o dinheiro, mas somente com o prazer. Se fosse o dinheiro que a movesse já tinha aceitado pedidos de casamento de gajos muito, muito ricos. De dia é uma mulher comum, de noite veste a máscara da sedutora e satisfaz os caprichos dos clientes. Não encontramos neste apartamento meras descrições de sexo entre uma puta e um cliente, mas obras de grande criatividade, pois Ana estuda quem vai servir e por isso se veste de gueixa ou prepara um jantar exótico, um banho erótico… o seu prazer não é só com pessoas do sexo oposto, também o tem com mulheres, se bem que a estas nada cobre. Não cobra mas já recebeu pagamento duma jornalista que percebendo o seu modo de vida, antes de sair lhe deixou sobre a mesa-de-cabeceira uma nota grande. Mas é sempre ela que define as regras do jogo e, se for preciso, põe os gajos na rua que é um mimo. Neste último post não foi o sexo que vingou, mas isso vocês logo verão.
Jacuzzi, no alto do edifício, se já perceberam o que é espreitar pelas janelas dos seus andares, é melhor que nem espreitem pelo buraco da fechadura deste espaço, estreado recentemente.
E, por fim, o elevador que também conta grandes histórias. O terraço menos.


Beijos desta vizinha cusca.

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